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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Hospital Alberto Cavalcanti promove mutirão para avaliar lesões de pele, em Belo Horizonte (MG)

Iniciativa, que faz parte da campanha para prevenção do câncer, acontece no dia 13 de dezembro


Agência Minas

O Hospital Alberto Cavalcanti (HAC) promove na sexta-feira (13/12) um mutirão, aberto ao público, para avaliar lesões de pele e orientar as pessoas sobre a prevenção do câncer dermatológico, tema do Dezembro Laranja. A atividade vai reunir uma equipe de dermatologistas e cirurgiões para detectar possíveis doenças da pele, que sugerem câncer ou que podem vir a se tornar um. 

imagem de destaque
Câncer de pele é o mais frequente no Brasil, segundo Inca | Divulgação / Fhemig

O objetivo principal é que os profissionais de Saúde possam rastrear casos de câncer, mas os médicos também irão passar instruções para que as pessoas reconheçam sinais importantes que podem vir a remeter a um diagnóstico da doença.

O HAC é referência em Oncologia na Saúde pública do estado, com uma equipe multiprofissional que oferece um atendimento em várias especialidades referentes à medicina clínica e à medicina cirúrgica nesta área. O hospital também promove, com frequência, campanhas relacionadas à prevenção do câncer, como nos meses Outubro Rosa e Novembro Azul.

Tipos da doença

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 33% dos diagnósticos de câncer no Brasil são de pele. Esse é, portanto, o mais prevalente. A cada ano, são registrados 180 mil novos casos.

O melanoma é o mais temido dos cânceres de pele, por ter o pior prognóstico e o maior índice de mortalidade, mas não é o mais comum. São inúmeros os tipos de lesões. O mais frequente é o carcinoma basocelular, que geralmente acomete a região da cabeça (couro cabeludo, face, orelhas) e se apresenta como uma pequena ferida que não se cicatriza, por exemplo. Outras lesões que devem ser observadas, principalmente nos pacientes acima dos 40 anos, são aquelas que crescem rapidamente, mudam sua aparência e não melhoram.

O câncer de pele não é muito comum em crianças e adolescentes; a maioria dos casos ocorre na faixa etária acima de 30 anos, em pessoas que tiveram um histórico de exposição solar significativo na infância e continuaram a ser expor frequentemente sem proteção adequada. Nesses casos, as chances são maiores naquelas que têm a pele clara.

Porém, como explica o dermatologista do HAC Marcus Henrique de Sousa Brito Xavier, é um equívoco pensar que o câncer de pele só aparece em regiões do corpo que ficam mais expostas ao sol. “As lesões podem ser nas plantas dos pés, por exemplo, ou em qualquer parte do corpo, inclusive na unha. Se a pessoa tem listras negras na unha, uma micose que não se cura, é bom observar”, alerta o médico.

Pacientes com imunossupressão, em tratamento quimioterápico, que foram transplantados, com síndromes genéticas e exposição a algumas substâncias, como alcatrão, piche de asfalto, carvão e petróleo também estão sujeitas ao câncer de pele. A hereditariedade é outro fator considerado.

Serviço

Mutirão para avaliar lesões de pele

Data: 13/12/2019 (sexta-feira)

Horário: 13h às 19h

Local: Ambulatório de Especialidades do Hospital Alberto Cavalcanti - Rua Camilo de Brito, 636, bairro Padre Eustáquio, Belo Horizonte

Camisa Social

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