Grupo de parlamentares, que diz já ter poupado quase R$ 1,5 milhão, aguarda tramitação de um PL, por meio do qual seria possível determinarem, em ofício, o uso das economias, hoje à critério da Mesa Diretora
Por Maria Luisa de Melo | O Dia
Depois que a coluna publicou os gastos de cunho pessoal feitos com o dinheiro público por deputados da Alerj, descobrimos parlamentares que estão economizando. Não são muitos, mas existem.
![]() |
Um projeto de lei (PL 550/ 2019), ainda em tramitação, fixa que o deputado pode indicar a destinação final do recurso poupado. Assim, a decisão de como o dinheiro será gasto deixaria de ser da Mesa Diretora, sob o comando de André Ceciliano (PT).
Os deputados poderiam indicar, por ofício, a aplicação do dinheiro, mas o uso dos recursos precisa ser dentro da regra atual do Fundo da Alerj, que só financia projetos de saúde, educação e segurança.
Cada um dos 70 gabinetes tem, hoje, cerca de R$ 180 mil disponíveis para dispor só com pessoal. A economia, até agora, vem justamente da redução do número de assessores.
TRÊS ECONOMIZARAM MAIS DE R$ 1,4 MILHÃO
Por gabinete, são R$ 149 mil para salários e outros R$ 39,9 mil para cotas do auxílio-alimentação. Cada mandato pode ter até 20 assessores. O número dobra quando os cargos são desmembrados. Assim, não há aumento de despesa salarial, mas crescem outras como o auxílio-escola (R$ 1.100 por filho de assessor).
Autores do PL, Alexandre Freitas (Novo) e Chicão Bulhões já pouparam R$ 1,2 milhão nos três primeiro meses do ano. Ferreirinha (PSB) diz que poupa mais de R$ 70 mil por mês. Por enquanto, a grana fica no Fundo Especial da Alerj.
![]() |
Polo Cinza (Masculina) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário