Um caso trágico e de barbárie sem igual: duas mulheres torturaram durante anos um menino que antes havia sido sequestrado por elas, mataram-no e esquartejaram-no. O triste caso do menino Rhuan foi tema de audiência pública realizada hoje na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, proposta pelo deputado Filipe Barros (PSL-PR).
Marcel Van Hattem | Deputado Federal (NOVO-RS)
O menino Rhuan Maycon foi sequestrado por sua própria mãe e pela sua companheira no Acre. De lá, passaram por diversos estados brasileiros com o garoto ao longo de cinco anos, até chegarem a Brasília. Aqui, na capital federal, Rhuan foi mantido em cárcere privado e terrivelmente abusado. Há dois anos, foi emasculado pelas duas assassinas, que usaram estilete para decepar o órgão sexual da criança, e agulha e linha para costurar o local até cicatrizar.
Segundo o relato à Comissão de Direitos Humanos da Câmara feito pelo delegado que está cuidando do caso, após dois anos de intensas dores causadas pela grotesca operação, as assassinas decidiram matar a criança, esquartejá-la e ocultar em duas mochilas as partes do corpo e vísceras. A história é absolutamente abjeta. Para os mais fortes, segue o link para a íntegra da audiência pública.
Falei, com muita dificuldade, sobre o bárbaro caso, sobre a omissão das autoridades que acabou resultando nessa morte e, também, no fato de que, pelo menos, a irmã de Rhuan pôde ser salva de destino igualmente cruel. Além do absurdo caso, chamou muita atenção o fato de que nenhum deputado de partidos como PT, PSOL, e PCdoB, se manifestou na audiência pública, justo eles que são tão habituados a usarem repetidamente a palavra durante as reuniões da Comissão de Direitos Humanos. Por muito menos, mas muito menos mesmo, fazem manifestações desproporcionais – quando não injustas e generalizadas.
A maioria dos parlamentares de esquerda, aliás, sequer apareceu! Tampouco a grande mídia tem dado ampla cobertura a esse caso, um dos mais escabrosos da história brasileira e mundial. Por quê? Repito: por quê??? O menino não pode ser esquecido! Jamais será!
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