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Em Minas Gerais, setor de construção civil gerou mais de 50 mil vagas de trabalho com carteira assinada nos últimos 12 meses

Segmento é fundamental para a economia mineira, gerando emprego e renda

FIEMG | g1

O setor de construção civil é um dos mais importantes da economia brasileira e, segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, possuía mais de 125 mil empresas ativas em todo o território nacional. São 49.597 empreendimentos de construção de edifícios, 13.029 de obras de infraestrutura e 62.441 de serviços especializados para a construção. E, grande parte das empresas do setor, cerca de 50%, estão localizadas na região sudeste. São 62.254 empresas responsáveis por gerar empregos e fortalecer a economia.

A indústria da construção civil de Minas Gerais possui um papel expressivo na economia do estado. Nos últimos 12 meses encerrados em julho/2021, gerou 52.477 novas vagas de trabalho com carteira assinada, conforme informações do Ministério do Trabalho. Renato Michel, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), destaca a relevância especial do setor. “Diante da importância da construção civil e de seus produtos, como a habitação, é essencial que ela faça parte de qualquer agenda positiva que vislumbre o desenvolvimento econômico sustentado da economia mineira e nacional”, afirma.

Segundo o empresário, mesmo após o encerramento do ciclo de edificação, com a entrega das chaves ao novo proprietário, a construção civil residencial ainda é capaz de gerar demandas para outros setores da economia, como o de mobiliário e eletrônicos, dentre outros. Michel ainda destaca que a importância do segmento não é apenas econômica e que o setor se encontra no cerne do bem-estar social, seja gerando empregos ou a melhoria na qualidade de vida da população, por meio das atividades que promove. “Essa análise fica evidenciada quando consideramos que empregamos mais de 338 mil trabalhadores com carteira assinada em Minas Gerais. Em um país em que o desemprego atinge mais de 14 milhões de pessoas, esse número ganha ainda mais relevância”, afirma.

Quanto ao futuro do segmento, o presidente do Sinduscon-MG se mostra otimista. “Temos um país a ser construído e os déficits de habitação, saneamento e infraestrutura demonstram isso. Assim, o futuro do Brasil passa pelo incremento das atividades do setor, pois é ele que pode ajudar a consolidar o tão sonhado desenvolvimento sustentado”, reflete Michel.


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