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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Mercado imobiliário mineiro deve fechar 2021 com expansão

Com o mercado de imóveis residenciais superaquecido e demanda pelos comerciais a níveis de 2019, a tendência é que 2021 seja um ano de crescimento significativo no mercado imobiliário de Minas Gerais.

Por Michelle Valverde | Diário do Rio

Apesar do setor ainda não ter os números dos seis primeiros meses do ano fechados, a estimativa é que o desempenho seja o melhor dos últimos dez anos no período. A busca por imóveis maiores e mais confortáveis, aliado à taxa de juros ainda baixa e também ao avanço da vacinação contra o Covid-19, são fatores que estão sustentando o crescimento.


De acordo com o diretor da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e responsável pelo Instituto Data Secovi, Leonardo Matos, para o fechamento do primeiro semestre e encerramento do ano as estimativas são muito positivas.

“Ainda não temos os dados fechados para os primeiros seis meses do ano, mas tudo indica que teremos o melhor primeiro semestre dos últimos dez anos. O crescimento do setor vem sendo estimulado, principalmente, pelos imóveis residenciais. Com a pandemia, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, em reparar mais detalhes e investir no conforto, o que tem movimentado bem este mercado”, explicou.

Outro fator que vem estimulando as vendas de imóveis são os juros ainda baixos. Mesmo com os reajustes na taxa Selic, hoje, em 4,25% ao ano, o índice é muito menor que os 11% praticados há dez anos.

“As taxas há dez anos eram muito superiores à taxa de financiamento imobiliário de hoje. Com isso, as pessoas conseguem uma parcela menor ao comprar o imóvel e têm menor comprometimento da renda”.

Ainda segundo Matos, com a Selic em 4,25% ao ano, muitos investimentos financeiros ficaram com o retorno comprometido, o que é positivo para o setor imobiliário. Muitos investidores têm apostado na aquisição de imóveis para ampliar os rendimentos.

“Com a Selic menor, o mercado financeiro deixa de ser atrativo para o investidor que opta por investir em imóveis para tentar obter um rendimento maior que o do mercado financeiro. Tudo isso tem favorecido a tendência do primeiro semestre de 2021 ser o melhor dos últimos dez anos”.

Para o fechamento de 2021, se o ritmo de vendas de imóveis residenciais visto até abril for mantido – crescimento de 75% sobre igual período de 2020 e de 30% frente ao mesmo intervalo de 2019 – a tendência é encerrar o exercício com alta de 40% neste mercado.

Comerciais

Já para os imóveis comerciais, cujas vendas até abril ficaram 30% maiores que em 2020 e praticamente estáveis em relação ao mesmo período de 2019, a estimativa é de um mercado mais aquecido nos próximos meses.

O estímulo para o crescimento mais robusto frente a 2019 virá, principalmente, do aumento da vacinação contra o Covid-19, controle da pandemia e retomada das atividades econômicas de forma mais próxima ao período pré-pandemia.

“Com a vacinação avançando, o comércio vai voltar com a rotina mais próxima à praticada antes da pandemia. Isto é importante e influencia a economia de forma geral, inclusive na perspectiva de crescimento PIB. Por isso, o mercado de imóveis comerciais pode ter uma recuperação importante”, disse Matos.

A tendência é que o mercado continue aquecido até, pelo menos, 2023. Segundo Matos, a mudança de comportamento das pessoas, que passaram a valorizar mais a moradia, vai manter a demanda aquecida, isso porque o processo de venda e aquisição de imóveis demanda tempo.

“Quando as pessoas decidem vender um imóvel, o processo é planejado. Então, o efeito pandemia que estimulou a mudança para imóvel mais próximo a áreas verdes e mais confortáveis vai perdurar por mais alguns anos”.

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