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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Com 9 milhões de primeiras doses aplicadas, incidência de Covid em Minas Gerais cai 11%

Redução registrada nos últimos 14 dias levou governo a manter 12 das 15 macrorregiões de Saúde nas ondas Verde e Amarela

O Tempo

Com 9 milhões de primeiras doses da vacina contra a Covid aplicadas até o momento, Minas Gerais registrou queda de 11% na incidência da doença nos últimos 14 dias. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (22) durante reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, que se reúne semanalmente para discutir a situação da pandemia em território mineiro.


Houve queda no número de óbitos e de novos casos da Covid na última semana, assim como uma redução na espera por leitos. Hoje, 64 pacientes aguardam vaga para UTI covid em Minas, enquanto na semana passada eram 70. No início de junho, esse número chegou a ser quase quatro vezes maior. Com isso, 12 das 15 macrorregiões de Saúde do Estado foram mantidas nas ondas Verde e Amarela do Minas Consciente.

Veja a lista de cidades na Onda Verde

Veja a lista de cidades na Onda Amarela


O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, reforçou a importância da vacinação para reduzir a incidência da Covid em Minas. Ele lembrou que todas as vacinas são eficazes e essenciais para proteger contra a doença.

“Não se deve escolher vacina ou acreditar em fake news Todas as nossas análises são feitas com base nas vacinas que estão disponíveis e mostram que todas elas são eficazes. Esse é o motivo para estarmos chegando a melhores patamares da situação da pandemia”, destacou.

Cirurgias eletivas

Durante a reunião desta quinta-feira também foram apresentadas novas regras para cirurgias eletivas em hospitais privados e públicos. Uma resolução da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) será publicada sobre o tema, assim como a Deliberação do Comitê Extraordinário Covid será alterada.

Com a mudança, hospitais privados, ou seja, que não recebem recursos públicos, podem retomar as cirurgias eletivas, reduzindo assim o passivo existente e a espera dos pacientes. Já na rede SUS, essa retomada poderá ocorrer no momento em que se comprovar estoque de pelo menos 30 dias do chamado kit intubação. Macrorregiões em cenário desfavorável seguem impedidas de realizar esse tipo de cirurgia.

A suspensão das eletivas foi determinada devido à pressão por leitos de UTI e pelo baixo estoque do kit intubação em todo o país, com a consequente dificuldade de acesso a esses medicamentos. Segundo o secretário de Estado de Saúde, a preocupação atual é em relação aos atrasos que a pandemia gerou neste tipo de cirurgia.

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