Em 2020, 8,4% dos estudantes com idade entre 6 e 34 anos matriculados antes da pandemia informaram que abandonaram a escola. O percentual representa cerca de 4 milhões de alunos. A desigualdade econômica e a falta de acesso às aulas remotas estão entre os principais motivos do abandono, e o problema é maior entre os mais pobres. (Fonte: pesquisa do Instituto Datafolha, sob encomenda do C6 Bank, e obtida pela Folha).
Adriana Balthazar (NOVO-RJ) | Deputada Estadual no Rio de Janeiro
O ano foi marcado pela pandemia e, ainda, pela evidente desigualdade educacional. Com o fechamento das instituições de ensino para conter a propagação do Coronavírus, e adesão do ensino à distância, que não atende a todos, muitos estudantes ficaram de fora do acompanhamento das aulas remotas e, consequentemente, sem acesso à educação.
Ainda sobre o levantamento, o pior índice de abandono é registrado entre os que estavam matriculados no ensino superior, com taxa de 16,3%. Na educação básica, 10,8% dos estudantes do ensino médio informaram ter largado os estudos, e o percentual ficou em 4,6% no fundamental. As taxas são bastante superiores aos índices oficiais de abandono registrados na educação básica do Brasil, que, por sua vez, já são altos. Em 2019, ano do último dado oficial disponível, o índice médio no ensino fundamental foi 1,2% e, no ensino médio, de 4,8%.
Abandono Escolar se difere de Evasão Escolar, pois este último é quando o aluno não volta no ano seguinte.
Pesquisadores do Insper estimam que o custo aos cofres públicos da evasão escolar de jovens na educação básica no país é de R$ 214 bilhões por ano.
Por isso, criamos o Projeto de Lei que definirá princípios e ações para a formulação e implementação de políticas públicas voltadas para evitar a evasão em escolas.
Não terá custo adicional aos cofres públicos por tratar-se de um projeto de diretrizes que propõem ações em pastas e estruturas já existentes.
Conte com meu mandato para priorizar o que mais importa, o futuro da sociedade fluminense!
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