Agência Minas
O Governo de Minas deu mais um passo para a conservação e a preservação do bioma Mata Atlântica no estado. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Fundação SOS Mata Atlântica assinaram, nessa quarta-feira (9/6), Protocolo de Intenções para criação de estratégias e ações conjuntas com foco na conservação e restauração ecológica de áreas do bioma no território mineiro.
Em Minas, 46% da área com vegetação é coberta por Mata Atlântica e, atualmente, o remanescente da vegetação nativa é 41%. Uma das metas do protocolo é a elaboração e instrumentalização do Plano de Proteção e Conservação da Mata Atlântica dos municípios mineiros.
Assinaram o protocolo a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, e o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
A parceria acompanha o momento em que o estado registra queda nos índices de desmatamento em área de Mata Atlântica. O recuo foi comprovado no Atlas da Mata Atlântica, feito pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e reforçado pelos dados do programa de Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal desenvolvido pelo IEF, em parceria com a Semad e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Índices
Os registros apresentados pelo atlas da SOS Mata Atlântica apontam para uma redução de 3%, entre 2019 e 2020. Em 2019, o relatório registrou 4.972 hectares desmatados; em 2020 foram 4.701.
Já os dados extraídos do Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal no estado mostram que, no período 2018/2019, foi registrada supressão de vegetação de 4.730,17 hectares, enquanto no período 2019/2020 se registrou a supressão de 3.871,4 hectares, resultando em uma redução de desmatamento de cerca de 900 hectares no bioma em Minas.
Além disso, segundo o estudo, em 2020 o índice de desmatamento no estado foi o menor desde 2016, tendência de queda também refletida na análise da SOS Mata Atlântica. “O protocolo tem foco na preservação do bioma em Minas Gerais. Pretendemos estabelecer ações conjuntas para elaboração dos Planos Municipais de Proteção e Conservação da Mata Atlântica nos municípios mineiros inseridos no bioma para, assim, garantir a manutenção da redução do desmatamento”, avalia a secretária Marília Melo.
Ação conjunta
O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, destaca que, historicamente, o órgão tem dedicado esforços na realização de atividades que previnem o desmatamento, não só no bioma Mata Atlântica, mas também em áreas de Cerrado e da Caatinga. “Essa parceria vai ajudar, ainda mais, no combate à supressão irregular. Minas Gerais já vem reduzindo o desmatamento frente a uma série de ações e, agora, conseguimos um grande aliado para executar ações de recuperação no bioma e apoio aos municípios nas atividades locais’, destaca.
Malard ainda reforça que está aberta, desde 25/5, consulta pública para que a sociedade participe da revisão do Plano Estadual de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
Diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Montalvani elogiou o trabalho feito no estado para a gestão ambiental de áreas florestais nativas e plantadas.
Assinaram o protocolo a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, e o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
A parceria acompanha o momento em que o estado registra queda nos índices de desmatamento em área de Mata Atlântica. O recuo foi comprovado no Atlas da Mata Atlântica, feito pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e reforçado pelos dados do programa de Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal desenvolvido pelo IEF, em parceria com a Semad e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Índices
Os registros apresentados pelo atlas da SOS Mata Atlântica apontam para uma redução de 3%, entre 2019 e 2020. Em 2019, o relatório registrou 4.972 hectares desmatados; em 2020 foram 4.701.
Já os dados extraídos do Monitoramento Contínuo da Cobertura Vegetal no estado mostram que, no período 2018/2019, foi registrada supressão de vegetação de 4.730,17 hectares, enquanto no período 2019/2020 se registrou a supressão de 3.871,4 hectares, resultando em uma redução de desmatamento de cerca de 900 hectares no bioma em Minas.
Além disso, segundo o estudo, em 2020 o índice de desmatamento no estado foi o menor desde 2016, tendência de queda também refletida na análise da SOS Mata Atlântica. “O protocolo tem foco na preservação do bioma em Minas Gerais. Pretendemos estabelecer ações conjuntas para elaboração dos Planos Municipais de Proteção e Conservação da Mata Atlântica nos municípios mineiros inseridos no bioma para, assim, garantir a manutenção da redução do desmatamento”, avalia a secretária Marília Melo.
Ação conjunta
O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, destaca que, historicamente, o órgão tem dedicado esforços na realização de atividades que previnem o desmatamento, não só no bioma Mata Atlântica, mas também em áreas de Cerrado e da Caatinga. “Essa parceria vai ajudar, ainda mais, no combate à supressão irregular. Minas Gerais já vem reduzindo o desmatamento frente a uma série de ações e, agora, conseguimos um grande aliado para executar ações de recuperação no bioma e apoio aos municípios nas atividades locais’, destaca.
Malard ainda reforça que está aberta, desde 25/5, consulta pública para que a sociedade participe da revisão do Plano Estadual de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
Diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Montalvani elogiou o trabalho feito no estado para a gestão ambiental de áreas florestais nativas e plantadas.
Montalvani ainda lembra a adesão do Governo de Minas à campanha Race to Zero, oficializada em 9/6, mais uma medida para fortalecer o acordo firmado em favor da Mata Atlântica. “É um compromisso que o Estado assume com a SOS Mata Atlântica, com o setor produtivo, mas principalmente com a sociedade e com a natureza, envolvendo também os municípios inseridos no bioma. É muito bom participar deste momento estabelecendo essa parceria”, destaca.
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