Boletim da Liberdade
Fundador do Partido Novo, João Amoêdo comentou, no início da tarde desta quarta-feira (19), a possibilidade de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO/MG), ser candidato à presidência da República. As declarações foram dadas ao programa “Pânico na Rádio”.
“Acho mais provável a gente ter o Lula no segundo turno e menos provável ter o Bolsonaro. Então nós precisamos ter um candidato que enfrente o Bolsonaro [no primeiro turno] e se coloque como oposição ao Bolsonaro. Eu não vejo o Zema se colocando como oposição ao Bolsonaro. Isso é claro, nas entrevistas, nas declarações. Isso é um direito dele. Não tem aqui nenhuma crítica em relação a isso, estou só comentando um fato”, pontuou.
Questionado, no programa, se o mais importante era fazer oposição a Jair Bolsonaro (sem partido) ou a Lula (PT) no cenário eleitoral, Amoêdo comparou a sua visão sobre as eleições de 2022 a um campeonato de futebol.
“[A disputa da eleição] é como um campeonato de futebol. Tem a semifinal e a final. Você só chega na final se passar pela semifinal. A nossa semifinal muito provavelmente, na minha avaliação, é contra o Bolsonaro. Depois, nós teremos a final com o Lula. Então o nosso foco inicial tem que ser na semifinal, que é contra o Bolsonaro”, disse.
Na entrevista, Amoêdo também comentou sobre o próprio interesse em ser candidato. Disse que “não é um sonho de consumo” pessoal, mas que “está disposto” a isso se for compreendido que é a melhor estratégia.
“Em 2018, eu tinha um objetivo claro: divulgar o NOVO e tornar o NOVO mais conhecido. Em 2022, coloquei como objetivo como cidadão trabalhar para que a gente tenha outra opção para o segundo turno que não seja só o Lula e o Bolsonaro. O meu trabalho é esse. Se isso significar sair candidato, estou disposto a isso. Se isso significar não ser candidato e apoiar outra pessoa, se isso for melhor, ok. Eu não tenho prioridade em ser candidato, em ser eleito”, pontuou, revelando ainda ter linhas de conversa com os ex-ministros Sérgio Moro (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Santos Cruz (sem partido) com vias a montagem de “um plano para o Brasil a partir de 2023”.
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