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quarta-feira, 21 de abril de 2021

Alexandre Freitas: Negligência Incendiária – UFRJ ataca novamente

Para Alexandre Freitas, a UFRJ segue campeã em negligência incendiária, principalmente quando isso significa a destruição de registros históricos brasileiros.

Por Alexandre Freitas | Diário do Rio

Em 2018 o Brasil inteiro sentiu a dor de ter perdido o histórico, inesquecível e insubstituível Museu Nacional. Quem não ficou desolado e devastado ao assistir à nossa história arder em chamas? Agora, a estrutura vítima da PÉSSIMA gestão patrimonial da UFRJ foi o prédio da reitoria, que pegou fogo no dia 20 de abril de 2021. O local possuía documentos históricos, que datam do Brasil Império.

A Universidade disse que vai abrir uma “sindicância para apurar o incidente”, como forma de colocar todo mundo em stand-by enquanto espera surgir um responsável. Para fechar as declarações clichês de adolescente tardio, que transfere a culpa para todos, professores da UFRJ complementaram dizendo que houve um corte de R$ 70 milhões nos repasses, que na verdade se trata do orçamento repassado APENAS para despesas discricionárias, como água, energia, serviços terceirizados, OBRAS, REFORMAS e outras. Segundo a PLOA 2021 esse orçamento seria de R$ 303 milhões. GUARDE ESSA INFORMAÇÃO!

Agora, sobre a tal sindicância… Posso te dar um spoiler? Teremos o mesmo número de pessoas responsabilizadas pelo incêndio do Museu Nacional: zero.

Durante o “historicídio” cometido pela UFRJ em 2018, a Universidade teve a cara de pau de tentar culpar o Governo Federal pelo incêndio. O absurdo se torna claro quando olhamos os repasses da União para a UFRJ:
  • Em 2016, R$ 3,1 bilhões;
  • em 2017, R$ 3,18 bilhões; e
  • em 2018, a dotação era de outros R$ 3,18 bilhões.
ALÉM DESSES VALORES ACIMA, ainda teve mais grana, caro leitor!

Agora, lembra que eu lhe pedi para guardar a informação acerca do orçamento de R$ 303 milhões em 2021 para despesas discricionárias? Então, que tal analisarmos quanto dessa rubrica a UFRJ destinou, em anos anteriores, para a manutenção do Museu Nacional, que já tinha rede elétrica condenada há anos?
O orçamento repassado para despesas discricionárias da UFRJ foi:
  • Em 2016 a UFRJ recebeu R$ 423 milhões e repassou para o Museu Nacional somente R$ 422 mil (menos de 1%);
  • em 2017 a UFRJ recebeu R$ 409 milhões e repassou para o Museu Nacional somente R$ 336 mil (menos de 1%); e
  • em 2018 a UFRJ recebeu R$ 388 milhões e repassou para o Museu Nacional somente R$ 357 mil (menos de 1%).
Fonte: Agência Senado

Tudo o que você precisa saber sobre a gestão que incinerou a nossa história é o seguinte: à época, o reitor da UFRJ era Roberto Leher, um dos fundadores do PSOL, e o responsável pela pró-reitoria de finanças era Roberto Antônio Gambine Moreira, militante do PCdoB.

Esses dois falaram que o Museu Nacional não possuía recursos para reformas e manutenções básicas, ainda que durante ANOS eles tenham optado por destinar menos de 1% do orçamento para o Museu. Além do orçamento da União, os reitores foram pedir emendas parlamentares e, adivinhem? Diversos órgãos da instituição foram contemplados com emendas milionárias, menos o Museu, esse não fazia parte das prioridades dos gestores. Essa é a hipocrisia: o responsável pelo Museu Nacional preferiu captar dinheiro para criar uma rádio aleatória.

A história chegou a alcançar os meios de comunicação tradicionais, como o RJTV, que mostrou que o valor captado pela UFRJ para criar essa rádio foi MUITO superior, chegando ao dobro do empenhado para a manutenção básica do Museu Nacional. O que chega a ser risível, para um cara que afirma ter reclamado dos baixos valores empenhados na manutenção do Museu. Ué, se Leher viu a necessidade de manutenção, por que isso não foi uma das prioridades dele ao pedir emendas parlamentares?

Infelizmente, logo em seguida colocaram panos mornos em cima das cinzas do Museu, e Leher foi afastado do cargo. Até hoje ninguém foi responsabilizado.

O modus operandi é o mesmo: praticam negligência, não realizam as tarefas básicas de gestão, gastam recursos em meio de propagação ideológica das suas ideias violentas e praticam inúmeras irresponsáveis, como o fato do Museu Nacional ter sido preterido em detrimento de uma rádio que as pessoas não ouvem, na verdade, sequer sabem que existe.

Se forem questionados, tentarão culpar até o papagaio do seu vizinho! Em seguida, vão argumentar falta de dinheiro, depois vão tentar desviar a atenção da péssima gestão deles para com os recursos públicos bilionários e, por último, vão abafar a tragédia ocorrida pela negligência incendiária dos incompetentes gestores.

Meu caro leitor, tire o seu cavalo da chuva, pois nessa sindicância do incêndio no prédio da reitoria não aparecerão culpados, pois os negligentes são eles mesmos.

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