Agência Minas
Mais duas empresas foram autorizadas, no último mês, pelo Governo de Minas a comercializarem gás canalizado no estado. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) concedeu liberação para que a Gascom Comercializadora de Gás Ltda. e a Gás Bridge Comercializadora S/A pudessem vender gás natural canalizado, no âmbito do mercado livre.
Mais duas empresas foram autorizadas, no último mês, pelo Governo de Minas a comercializarem gás canalizado no estado. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) concedeu liberação para que a Gascom Comercializadora de Gás Ltda. e a Gás Bridge Comercializadora S/A pudessem vender gás natural canalizado, no âmbito do mercado livre.
Segundo o diretor de Energia da Sede, Pedro Oliveira, para se tornar comercializador de gás natural em Minas Gerais, o interessado deverá cumprir com todas as disposições contidas na Resolução SEDE nº 18/2013, que se encontra disponibilizada no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. “Temos, hoje, três empresas autorizadas a comercializar gás natural em Minas Gerais e já recebemos a quarta solicitação na semana passada”, afirma. A autorização é concedida após uma análise de documentação e trâmites jurídicos.
A distribuição de gás natural canalizado
Nos estados brasileiros, a distribuição de gás natural canalizado se dá por meio de concessão. Em Minas Gerais, a Gasmig - Companhia de Gás de Minas Gerais tem a concessão para distribuir gás natural. Em outras palavras, o que temos é um monopólio natural, ou seja, a Gasmig é o único player nesse mercado.
Com o mercado livre, algo semelhante ao que acontece na energia elétrica acorrerá com o gás natural. Mais empresas poderão se tornar comercializadoras de gás. Elas poderão comprar o produto natural em outras partes do Brasil e vender aqui em Minas Gerais, por exemplo. Então, em tese, o monopólio natural começa a ser quebrado e mais players, além da Gasmig, passam a oferecer o gás. De certa forma, estimula-se a concorrência.
“Mas para isso acontecer, o novo marco legal do gás precisa ser aprovado no Congresso Nacional. Apesar disso, em nível estadual, nada impede que nós criemos as regulamentações específicas para regular o mercado livre em Minas Gerais”, explica o diretor de Energia da Sede, Pedro Oliveira.
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