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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Zema rebate 'gabinete do ódio' citado por Kalil: 'se existe, é gabinete do amor'

Governador de Minas Gerais definiu, em entrevista na rádio Super Notícia, como "civilizada" o trato com o prefeito de Belo Horizonte, após Kalil citar um possível "gabinete do ódio"

Por Rodrigo Freitas e Thalita Marinho, com Lucas Henrique Gomes e Aline Gonçalves | O Tempo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), falou sobre sua relação com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, durante entrevista exclusiva ao Café com Política, do Super N 1ª Edição, jornal da Rádio Super 91.7 FM, na manhã desta quarta-feira (10). Os dois já trocaram farpas publicamente e Kalil citou, recentemente, em entrevista à Folha de S. Paulo, a possível existência de um gabinete de ódio no governo estadual. Zema rebateu e fez questão de ressaltar que isso não existe: "Se existe, é o gabinete do amor", argumentou. O governador de Minas também definiu, quando questionado, seu trato com prefeito de BH: "Relação civilizada".

Governador Romeu Zema em entrevista à rádio Super Notícia nesta quarta-feira (10) | Alex de Jesus/ O Tempo

Zema foi questionado se está incomodado com o fato de Kalil ter dado a entender, em entrevistas recentes, uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais, em 2022, além de ter citado um gabinete de ódio dentro da gestão Zema - que provavelmente será seu adversário nessa corrida eleitoral delineada: "De maneira alguma me incomoda, estou procurando fazer o melhor trabalho e, se você perguntar ou fizer uma pesquisa com os 853 prefeitos de Minas Gerais, é mais provável que eles vão dizer que nós temos mais um gabinete do amor do que do ódio. Eu atendo todos muito bem igualmente, somente para a Prefeitura de Belo Horizonte estamos devolvendo R$ 520 milhões, que foi assaltado, saqueado da prefeitura na última gestão estadual. Então o que nós temos feito pelas prefeituras é tudo que está ao nosso alcance. Essa questão de gabinete, se existe, é o gabinete do amor. O que estamos fazendo é o melhor, o meu relacionamento com a grande maioria dos prefeitos, sem exceções, é o melhor possível, inclusive tenho tido reuniões diárias com 10, 20, 30 prefeitos, sem exceção. E lamento que ele (Kalil) tenha esse posicionamento, mas é um direito dele, trato ele tão bem como trato os outros prefeitos", disse Zema.

Ele também falou sobre uma possível polarização com Kalil durante a pandemia, e recorreu ao Minas Consciente para ressaltar as ações estaduais. "Nós fizemos o Minas Consciente tão logo a pandemia surgiu, e nenhum município foi obrigado a aderir, houve até uma tentativa do Ministério Público que consegui que, em algum momentos, os municípios se submetessem, mas cada prefeito conhece melhor a realidade da sua cidade. Desde o início da pandemia, sempre mencionei que seria muita pretensão minha tomar a decisão do que é o melhor para cada um dos 853 municípios. A pandemia ainda está em andamento e, com certeza hoje, temos algumas regiões do Estado, algumas cidades, que tiveram um resultado muito melhor do que outras no combate à pandemia, mas ela ainda está em andamento então tudo que temos é provisório. Vejo que daqui um ano, dois anos, vamos ter condição de avaliar o que funcionou, o que não funcionou, quem atuou bem ou não. Lembrando que estamos atuando contra um problema que não é totalmente entendido pela ciência: essa segunda onda que veio tão forte em dezembro e janeiro ninguém previa e acabou sendo pior que a primeira. Então é o tempo que vai nos mostrar o que aconteceu e o que está acontecendo", disse.

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