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Zema volta a propor privatização da Cemig: 'Está demonstrado que funciona'

Governador de Minas Gerais afirmou que empresa precisa de um aporte financeiro de R$ 20 bilhões para ficar em dia com os investimentos no estado

Estado de Minas 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a defender a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Zema disse que “está demonstrado que funciona” a gestão por parte do setor privado e afirmou ainda que a empresa precisa de investimentos na ordem de R$ 20 bilhões para ficar em dia com os investimentos no estado, como o aperfeiçoamento na distribuição de energia elétrica.

Como justificativa para defender a privatização, Zema afirmou que há indústrias em Minas produzindo abaixo da capacidade pois não há energia elétrica suficiente, e que o aperfeiçoamento no fornecimento proporcionaria mais empregos e atrairia mais empresas. Atualmente, o governo do estado controla a companhia e, de acordo com o governador, o Executivo não tem condições de investir na companhia.

“É fundamental que a Cemig receba recursos - eu nem estou falando de vender a empresa -, estou falando de aumentar o capital dela. É necessário que façamos essas mudanças. A Cemig, hoje, para poder ficar em dia com seus investimentos e atender todo mineiro adequadamente precisaria de R$ 20 bilhões. O controlador dela é o estado. De onde o estado vai tirar esse recurso? Então, nós temos de abrir a empresa para investidores para que essa questão seja solucionada”, disse Zema à Rádio 98FM nesta quarta-feira (27/01).

De acordo com Zema, o modelo de concessão à iniciativa privada “já está demonstrado que funciona”. Para o governador, enquanto a Cemig estiver sendo controlada pelo estado, a empresa não atenderá adequadamente os mineiros.

“O que nós queremos - já está demonstrado -, funciona. Tem gente falando: “Deu problema não sei onde”. Se deu problema, é oportunidade de novo, porque nós vamos cassar a concessão dessa empresa se ela tiver privatizada e conceder para outro ganhando duas vezes e não uma vez só. Temos de ter essa visão. Enquanto não houver um controlador, acionistas com dinheiro para colocar na empresa e não um estado quebrado, que é a situação de Minas hoje, não vamos ter uma empresa que vai atender adequadamente”, concluiu.

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