Por Juliana Siqueira | Diário do Comércio
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), entregou ontem, em visita a Santa Rita do Sapucaí, no Sul do Estado, o documento que certifica o município como Parque Tecnológico Aberto.
Divulgação |
A partir dessa ação, o Vale da Eletrônica será contemplado por benefícios fiscais, como financiamentos com taxas melhores, e por políticas públicas especiais. Agora, a cidade é o sexto parque tecnológico de Minas.
“O reconhecimento do município como Parque Tecnológico certamente irá abrir muitas portas para novos investimentos. Um dos principais polos de desenvolvimento tecnológico do Brasil passa a ser reconhecido nacional e internacionalmente, promovendo novas conexões, formalização de parcerias e geração de empregos”, disse o governador, de acordo com informações da Agência Minas.
Presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza destaca que o reconhecimento trará ganhos importantes no que diz respeito, inclusive, a parcerias com outros parques tecnológicos ao redor do globo.
“Isso elevou Santa Rita do Sapucaí ao mesmo nível dos outros parques tecnológicos pelo mundo, não para competir com eles, mas para fazer parcerias, alianças, para trabalharmos juntos em pesquisa, desenvolvimento, inovação”, diz ele.
Desafios e projeções
As boas expectativas chegam em um momento ainda de muitos desafios para o Vale da Eletrônica, que reúne cerca de 150 empresas, emprega quase 15 mil pessoas e tem um faturamento de R$ 3,2 bilhões.
A pandemia da Covid-19 ainda tem impactado os negócios da região, sobretudo no que diz respeito à falta de matéria-prima, conforme destaca Souza. Após alguns meses de movimento mais baixo, do fim de 2020 para cá, tem havido uma recuperação maior, mas muitas vezes não há como produzir.
“Falta tudo: componente eletrônico, ferro, caixa de papelão, plástico”, diz o presidente do Sindvel.
Com isso, explica ele, consequentemente tem havido também alta dos preços, e tem sido difícil repassar esses aumentos. “É muito difícil repassar esses aumentos. Hoje, o que tem de haver é uma habilidade diferente de fazer negócios. Negociar melhor com o fornecedor, com o cliente”, destaca Souza.
Apesar de todos os desafios, porém, 2021 deverá ser melhor do que 2020, na opinião do presidente do Sindvel.
Além do reconhecimento de Santa Rita do Sapucaí como parque tecnológico, a demanda maior por produtos, depois de um momento de retração, também deve favorecer positivamente esse cenário.
“O ano de 2021 será o ano de fazer negócios. Para quem conseguir se acertar, será um dos melhores anos. Os estoques acabaram, então a demanda será muito grande”, destaca ele.
Apesar de esperar crescimento para este ano, Souza ainda não fornece uma estimativa de quanto deverá ser esse incremento. Sobre os números de 2020, ele afirma que “são números de tristeza”.
A pandemia da Covid-19 ainda tem impactado os negócios da região, sobretudo no que diz respeito à falta de matéria-prima, conforme destaca Souza. Após alguns meses de movimento mais baixo, do fim de 2020 para cá, tem havido uma recuperação maior, mas muitas vezes não há como produzir.
“Falta tudo: componente eletrônico, ferro, caixa de papelão, plástico”, diz o presidente do Sindvel.
Com isso, explica ele, consequentemente tem havido também alta dos preços, e tem sido difícil repassar esses aumentos. “É muito difícil repassar esses aumentos. Hoje, o que tem de haver é uma habilidade diferente de fazer negócios. Negociar melhor com o fornecedor, com o cliente”, destaca Souza.
Apesar de todos os desafios, porém, 2021 deverá ser melhor do que 2020, na opinião do presidente do Sindvel.
Além do reconhecimento de Santa Rita do Sapucaí como parque tecnológico, a demanda maior por produtos, depois de um momento de retração, também deve favorecer positivamente esse cenário.
“O ano de 2021 será o ano de fazer negócios. Para quem conseguir se acertar, será um dos melhores anos. Os estoques acabaram, então a demanda será muito grande”, destaca ele.
Apesar de esperar crescimento para este ano, Souza ainda não fornece uma estimativa de quanto deverá ser esse incremento. Sobre os números de 2020, ele afirma que “são números de tristeza”.
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