Camila Vieira | NOVO Santa Catarina
Sempre que eu leio sobre o assunto de como proteger o meio ambiente com a propriedade privada, vinham exemplos de pessoas e empresas que eram proprietários de grandes áreas e as transformavam em grandes parques.
Há duas semanas, passei alguns dias na cidade de Rio dos Cedros, na região dos lagos no Vale Europeu, em SC. Lá fui conhecer a Cachoeira Formosa.
Há duas semanas, passei alguns dias na cidade de Rio dos Cedros, na região dos lagos no Vale Europeu, em SC. Lá fui conhecer a Cachoeira Formosa.
Chegando lá, fomos recebidos por uma simpática atendente que nos cobrou 15 reais por pessoa para passar o dia no local. Nos mostrou onde ficavam as trilhas e as cachoeiras; os banheiros, o restaurante, área de descanso com wi-fi, o estacionamento e o camping.
Saímos do carro e passamos algumas horas agradáveis em família no local. A cachoeira tem mais de 40m de altura em um local lindo, muito bem preservado, florido, limpo e bem cuidado.
Fico imaginando se o local fosse de propriedade do estado. Assim como a maioria dos imóveis públicos, quando é inaugurado é muito bonito e tudo funciona bem. A medida que o tempo passa, as coisas começam a estragar, vai sujando, precisa de manutenção, de melhorias, a internet não funciona mais, o banheiro está sem papel, e o bebedouro de água, que era pra ter água gratuita, já quebrou.
Provavelmente o custo de um parque grátis explorado pelo poder público, seria maior do que se explorado por uma empresa; e sairia do bolso de todos os cidadãos, e não só dos que o visitassem.
E qual a nossa garantia de termos acesso a tais belezas naturais, se todas fossem de propriedade privada? Na verdade, a maior garantia é a demanda. Se as pessoas valorizam o local, o visitam com frequência, o parque está cheio, começa a gerar filas, outros proprietários de imóveis com belezas naturais se interessarão por explorar suas propriedades de forma comercial.
Nossos recursos naturais precisam ser valorizados. Vamos protegê-los do estado!
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