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O Brasil não merece um outro 2020

As necessidades do Brasil fornecem um norte claro a seguir, mas para conseguir avançar é preciso, antes de tudo, liderança e responsabilidade.

Por Eduardo Ribeiro | Gazeta do Povo

Quase 50 países começaram a vacinação contra a covid-19 e já podem sonhar com um 2021 muito melhor do que 2020. Infelizmente, ainda é difícil ser otimista quanto ao próximo ano no Brasil.

Enfrentamos uma grave recessão a partir 2015, consequência da gestão desastrosa do PT, que levou a dívida pública e o desemprego a níveis recordes. Quando começávamos a vislumbrar a possibilidade de finalmente superarmos a crise, aprovarmos as reformas estruturais e nos desenvolvermos como País, a pandemia chegou.

Não só o ponto de partida não era dos melhores, como também a reação atrapalhada do governo federal piorou - e está piorando - as coisas. Desde o início, o presidente negou a gravidade da pandemia, estimulou aglomerações, demitiu ministros da saúde e segue dando péssimos exemplos nos cuidados básicos.

Agora, os inimigos da vez são as vacinas: além de não estar trabalhando ativamente para trazê-las ao país, o chefe do executivo federal dissemina ceticismo infundado e teorias conspiratórias. Para retomar a economia a vacinação contra a covid-19 é uma etapa inevitável. O descaso do governo custa vidas, mas também custa empregos, empreendimentos e fará a crise durar ainda mais.

Para controlar a trajetória da dívida pública, que foi agravada pelas despesas emergenciais, precisamos de um ajuste fiscal, isto é, de reformas que controlem os gastos, como a administrativa, reduzam privilégios e subsídios; além, é claro, das privatizações e concessões. Se a dívida seguir em alta e o Teto de Gastos não for cumprido, o brasileiro pagará a conta com a alta da inflação, dos juros e da fuga de investimentos.

Precisamos superar de vez o problema de baixo crescimento econômico, que vivenciamos há 40 anos. Estamos muito atrasados e ficando cada vez mais para trás. Melhorar a educação básica, facilitar a vida de quem quer trabalhar e empreender, aumentar a segurança jurídica e abrir a economia são alguns passos básicos, adotados por todos os países que deram certo.

As necessidades do Brasil fornecem um norte claro a seguir, mas para conseguir avançar é preciso, antes de tudo, liderança e responsabilidade. Ao invés de agravar a politização e a polarização de tudo, o governo precisa sinalizar seriedade e compromisso com os interesses do país.

Se no ano que vem o Brasil se unir em torno de consensos básicos sobre o que precisa ser feito para melhorar a vida do brasileiro, teremos a possibilidade evitar outro 2020. O brasileiro merece um 2021 e um futuro melhor.

Quase 50 países começaram a vacinação contra a covid-19 e já podem sonhar com um 2021 muito melhor do que 2020. Infelizmente, ainda é difícil ser otimista quanto ao próximo ano no Brasil.

Enfrentamos uma grave recessão a partir 2015, consequência da gestão desastrosa do PT, que levou a dívida pública e o desemprego a níveis recordes. Quando começávamos a vislumbrar a possibilidade de finalmente superarmos a crise, aprovarmos as reformas estruturais e nos desenvolvermos como País, a pandemia chegou.

Não só o ponto de partida não era dos melhores, como também a reação atrapalhada do governo federal piorou - e está piorando - as coisas. Desde o início, o presidente negou a gravidade da pandemia, estimulou aglomerações, demitiu ministros da saúde e segue dando péssimos exemplos nos cuidados básicos.

Agora, os inimigos da vez são as vacinas: além de não estar trabalhando ativamente para trazê-las ao país, o chefe do executivo federal dissemina ceticismo infundado e teorias conspiratórias. Para retomar a economia a vacinação contra a covid-19 é uma etapa inevitável. O descaso do governo custa vidas, e também custa empregos, empreendimentos e fará a crise durar ainda mais.

Para controlar a trajetória da dívida pública, que foi agravada pelas despesas emergenciais, precisamos de um ajuste fiscal, isto é, reformas que controlem os gastos, como a administrativa, reduzam privilégios e subsídios, além, é claro, das privatizações e concessões. Se a dívida seguir em alto e o Teto de Gastos não for cumprido, o brasileiro pagará a conta com a alta da inflação, dos juros e da fuga de investimentos.

Precisamos superar de vez o problema de baixo crescimento econômico, que vivenciamos há 40 anos. Estamos muito atrasados e ficando cada vez mais para trás. Melhorar a educação básica, facilitar a vida de quem quer trabalhar e empreender, aumentar a segurança jurídica, abrir a economia são alguns passos básicos, adotados por todos os países que deram certo.

As necessidades do Brasil fornecem um norte claro a seguir, mas para conseguir avançar é preciso, antes de tudo, liderança e responsabilidade. Ao invés de agravar a politização e a polarização de tudo, o governo precisa sinalizar seriedade e compromisso com os interesses do país.

Se no ano que vem o Brasil se unir em torno de consensos básicos sobre o que precisa ser feito para melhorar a vida do brasileiro teremos a possibilidade evitar outro 2020. O brasileiro merece um 2021 e um futuro melhor.


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