Diário do Comércio
A Gennesys Life Sciences, empresa árabe-brasileira de cooperação tecnológica, implantará em Belo Horizonte um centro global com foco na produção de vacinas e tratamentos genéticos, que utilizam técnicas de DNA para o combate de doenças. A estimativa é de que o projeto atraia R$ 250 milhões (aproximadamente 50 milhões de dólares) nos próximos quatro anos.
Ferraz e Sá afirmam: estratégia é atrair grandes especialistas | Crédito: DIVULGAÇÃO / Gennesys Life Sciences |
Na segunda-feira (21), o governo de Minas Gerais, por meio da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi), assinou um acordo de cooperação com os empreendedores para apoiar o avanço dos trabalhos.
Fundado por dois mineiros, Rodrigo Sá, ex-diretor mundial de negócios da inovadora Hyperloop e atual presidente mundial de negócios da Deca4 Advisory, e Marcos Ferraz, membro da corte real do Bahrain no Oriente Médio, a Gennesys Life Sciences nasceu com o objetivo de identificar, desenvolver e promover as mais modernas soluções de saúde. Além disso, o desejo é estimular novos modelos colaborativos de pesquisa onde empresas possam desenvolver soluções conjuntas para a população.
Atualmente, a Gennesys já conta com escritórios em Dubai e Belo Horizonte e acredita no potencial de girar mais de US$ 1 bilhão no mercado brasileiro com as tecnologias do seu portfólio. Entre estas, está a vacina para a Covid-19.
De acordo com o fundador e CEO da Deca4 Advisory – empresa de investimentos em Dubai que lidera a primeira rodada de captações da Gennesys – Mohammed Mahfoudh, a estratégia é atrair grandes especialistas por meio de colaboração, onde profissionais se reúnem para agregar conhecimentos em torno da solução de problemas em troca de ações da empresa.
Já o fundador e diretor-executivo da Gennesys para a América Latina, Marcos Ferraz, explica que a empresa já possui em seu portfólio uma tecnologia “multiuso” para criar vacinas. “Esta patente desenvolvida pela empresa norte-americana Greffex INC, já conta com contrato firmado com a NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos) e tem demonstrado uma versatilidade excepcional, já sendo usada em tratamentos para prevenir a rejeição de transplantes, substituir genes defeituosos e até mesmo no tratamento da cegueira humana. Neste momento, teremos foco total para utilizar esta tecnologia, que já se demonstrou mais rápida e mais barata também na produção da potencial vacina para Covid-19”, afirmou.
Para que tudo aconteça de maneira ágil, a empresa tem reunido um grupo de conselheiros e executivos de peso. Entre os nomes que já estão envolvidos no projeto é possível destacar: João Bosco, CEO do laboratório Genomika e diretor de genética do Grupo Albert Einstein; Shawna Padya, VP de medicina imersiva e astronauta na Agência Canadense Espacial – CSA; Jean Paul Tarud, embaixador do Chile para os Emirados Árabes e atual presidente do conselho da Deca4 Advisory; e Breno Dias, diretor global da Qintess.
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