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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Minas 300 anos: Estado já atraiu R$ 83 bilhões em investimentos

Minas Gerais tem procurado diversificar a economia e desenvolver as próprias potencialidades. Em quase dois anos do governo de Romeu Zema (NOVO), a atração de investimentos já atingiu R$ 83,37 bilhões, em 203 projetos, com expectativa de geração de 41 mil empregos diretos.

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O Estado também tem investido na simplificação e desburocratização do ambiente de negócios para garantir a presença de megainvestimentos como o da Mercado Livre e da Amazon, duas grandes empresas de e-commerce que vão instalar, respectivamente, centros de distribuição em Extrema, no Sul de Minas, e em Betim, na Grande BH.

“No primeiro ano de governo, conseguimos atrair R$ 56 bilhões, que é exatamente o dobro do que a última gestão atraiu em quatro anos”, garante Fernando Passalio, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico.

Entre alguns grandes empreendimentos já anunciados para se instalar no Estado estão a maior fabricante mundial de embalagens de alumínio para bebidas, a norte-americana Ball Corporation, que já confirmou aporte de R$ 500 milhões em Frutal, no Triângulo Mineiro, e a italiana Fassa Bortolo, que deve investir R$ 145 milhões em uma fábrica para produção de argamassa e massas colantes, no município de Matozinhos, na Grande BH.

Sobre a diversificação da economia mineira, Passalio afirmou que Minas é hoje um grande hub logístico e que pelo o Indi – Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais está prospectando não só com empresas brasileiras como do mundo todo para que novos negócios possam entrar no mercado brasileiro por Minas Gerais. “O Estado tem vários entroncamentos rodoviários que interligam Minas aos maiores centros consumidores do país, como Rio, São Paulo, o Sul. Então, tudo isso favorece para que as empresas venham para o Estado”.

Para 2021, a meta de atração de investimentos no Estado continua de R$ 30 bilhões, priorizando essa diversificação. “Nós vamos continuar, obviamente, tratando com a devida importância a mineração, a geração de energia, mas também faremos um trabalho profícuo, com base na exploração de outras potencialidades do Estado e diversificar a nossa economia”, afirma Fernando Passalio.

O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico conta que dentro do programa Minas Livre para Crescer o Estado quer explorar as potencialidades e criar um ambiente simples para empreender, desburocratizando o Estado. “A gente encontrou um Estado muito burocrático. Entendemos que com um trabalho proativo do Indi, do Minas Livre para Crescer, fazendo a revisão de regulamentos, melhorando, por exemplo, licenciamento ambiental e outros tipos de atos autorizativos, a gente torna Minas Gerais um jardim belo, profícuo para a vida das borboletas que a gente quer”.

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