Tribuna Online
O projeto que pretende aumentar o salário de prefeito, vice-prefeito e secretários de Vila Velha não foi votado pelos vereadores da cidade na sessão desta segunda-feira (28). Manifestantes contrários ao reajuste encheram a galeria da Câmara para acompanhar a sessão e protestar contra a proposta.
Manifestantes protestaram em frente a Câmara contra projeto para aumentar salários (Foto: Divulgação) |
O regime de urgência para a votação do projeto foi aprovado em plenário pelos parlamentares, na última quarta-feira (23), e grupos de manifestantes passaram a se articular nas redes sociais organizando um protesto para a sessão da tarde desta segunda.
Um dos manifestantes que acompanharam a sessão foi o vice presidente do NOVO, em Vila Velha, Marcelo Vasconcelos. “O partido foi um dos que encabeçou o movimento para que nenhum tipo reajuste fosse pautada em virtude da pandemia e da crise econômica que o país enfrenta”, afirmou.
Com cartazes pedindo que não houvesse reajuste de salários, os manifestantes comparecem à galeria da Câmara para pressionar que a proposta não fosse adiante já que havia a possibilidade dela ser levada ao plenário. No entanto, a matéria não foi colocada em pauta.
À reportagem, o presidente da Câmara, Ivan Carlini (DEM), negou que exista projeto para aumentar salários de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. “Não existe projeto para aumento salarial de secretário, vereador ou prefeito. Até agora queria entender. Não tinha nada em pauta”, falou ele, por telefone, após a sessão.
Questionado, então, sobre a aprovação do regime de urgência do assunto na semana passada, disse que "é referente ao prefeito.”
“A Câmara ia manter o salário do prefeito, mas como já tem uma ação direta de inconstitucionalidade do Tribunal de Justiça, não foi necessário aprovar e fixar o salário do prefeito. A procuradoria da Câmara falou que não precisava votar”, continuou.
Segundo ele, a ação é para aumentar os vencimentos do prefeito de R$ 13.800 para R$ 17.800 e foi protocolada por fiscais que têm como teto salarial os valores recebidos pelo chefe do Executivo Municipal.
Perguntado, então, quais as chances do projeto ir à pauta na sessão da manhã de quarta-feira (29), Carlini falou: “A chance é zero de isso ir para o plenário”.
Durante a tarde, o presidente da Câmara também recebeu grupos de manifestantes e, para eles, garantiu que não haverá reajuste para vereadores. O parlamentar ainda informou que assinou um cheque simbólico no valor de R$ 2 milhões, referentes a economia feita por ele na Casa de Leis, e que será entregue ao próximo prefeito da cidade, Arnaldinho Borgo (Podemos).
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