O Fluminense
O grupo de dezenas de ciclistas foi a Itaipu, Itacoatiara, Avenida Central e arredores, encontrou com eleitores, comerciantes e ambientalistas. Juliana acha a bicicleta o veículo ideal para Niterói.
"É uma cidade praticamente plana, poucas elevações, é uma cidade compacta, ideal para pedalar. Já deveria contar com 100 quilômetros de ciclovias, no entanto tem apenas 40 km de ciclofaixas que são muito perigosas", comenta a candidata.
Segundo a candidata, em 2013 as barcas transportavam uma média diária de 120 bicicletas na linha Arariboia (entre 7h e 12h). Atualmente, no mesmo período, a média é de 750 bicicletas.”
Uma pesquisa de 2019 da Pedal Ativo revelou que a Avenida Roberto Silveira, em Icaraí, foi a via que apresentou o maior tráfego de ciclistas, totalizando 4.236 viagens por dia. Os números representam um aumento de 40,7% em relação ao ano passado e 290% se comparado ao ano de 2015. A contagem foi realizada no dia 10 de setembro do ano passado, entre 7h e 20h.
Na Avenida Amaral Peixoto a contagem foi feita em 11 de setembro, entre 7h e 20h. Foram registradas 3.449 viagens por dia, apontando um crescimento de 33,8% em relação à 2018 e 291,9% se comparado à 2015.
Juliana Benício lembra que a bicicleta ganhou o protagonismo mundial com a pandemia de Covid 19.
"Londres, Paris, Berlim, todas as cidades de ponta esgotaram os seus estoques de bicicleta porque a população evita o transporte de massa para escapar do contágio. Se Niterói tivesse uma malha de 150 quilômetros, que atendesse a todas as regiões o boom da bicicleta por aqui seria muito maior. No entanto, o programa cicloviário da prefeitura praticamente ignorou a Zona Norte. A milionária obra da Transoceânica, que poderia ter reservado um espaço decente para ciclovias, ignorou. No entanto, chove projetos, chove maquetes. Impressionante a quantidade de obras prometidas e não realizadas em Niterói", disse.
Conversando com moradores de Itaipu e Itacoatiara, segundo a candidata, a maioria não usa bicicleta por medo de acidentes já que o sistema cicloviário da região é precário e perigoso.
A tarde a candidata do NOVO foi visitar os moradores do morro da Penha, na Ponta D’Areia.
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