Por Saavedra | nsc total
O planejamento é definir os nomes em etapas, com os futuros secretários desencadeando os processos seletivos em suas pastas. No entanto, ainda é uma incógnita se todas nomeações deverão vir exclusivamente de seleção entre candidatos. Nem com Romeu Zema foi assim em Minas Gerais. Joinville é a primeira prefeitura conquistada pelo Novo no País.
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| Adriano Silva em campanha: processo seletivo para escolha de comissionados é uma das bandeiras do Novo (Foto: Divulgação) |
Antes de assumir o governo mineiro, Zema fez anúncios de secretários estaduais. A escolha dos nomes teve o crivo de ONG e de empresa de recrutamento de executivos, mas não se tratou exatamente de processo seletivo. Com o mandato iniciado, aí sim o governador do Novo abriu a seleção propriamente dita, com escolha de 180 cargos comissionados nas primeiras etapas. Até houve nomeações por esse critério para o primeiro escalão, mas não foi a regra.
Outra possibilidade é de que os cotados para cargos passem por seleção após convite de Adriano, principalmente para cargos mais estratégicos. A vice Rejane Gambin, por exemplo, foi aprovada no processo seletivo do Novo, mas o convite para se inscrever na seleção partiu do candidato a prefeito, agora eleito.
Na campanha, o então candidato Adriano não chegou a se comprometer com cortes de secretarias e cargos, embora tenha adiantado que possa tomar tais medidas se entender necessário. Em atualização feita em maio pela coluna, 498 dos 505 cargos comissionados da prefeitura de Joinville, estavam ocupados, sendo a maioria, 53%, por servidores de carreira.
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