Marcio Achilles Sardi | Rádio Câmara
Por isso, a PEC apresentada pelo parlamentar no ano passado prevê que as vagas sejam preenchidas, de forma alternada, por indicação da Presidência da República, Câmara e Senado, com três postos para cada um, e pelo próprio Supremo, com dois indicados, o que pode aumentar a possibilidade de que sejam indicados nomes de matrizes políticas diversas. Além disso, a proposta determina mandato de 12 anos para cada ministro. Paulo Ganime também observa que a reputação ilibada e o saber jurídico, outros critérios que devem ser observados atualmente, são subjetivos, restritos à discricionariedade do próprio presidente da República, com posterior avaliação por parte dos senadores.
O deputado estudou sistemas adotados por outros países para estabelecer uma sugestão adequada para a realizada jurídica e política nacional, e reconhece que nenhuma solução é perfeita para regularizar a escolha dos ministros da mais alta Corte jurídica brasileira, mas acredita que sua proposta de emenda à Constituição vai permitir o avanço dos debates.
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