Unidades estão em contato frequente com as famílias e motivam estudantes a participarem das aulas
É o caso, por exemplo, de Claudia Perpétua dos Santos, diretora da Escola Estadual Américo de Paiva, em Monte Santo de Minas, na região Sul do estado. Ela tem como uma de suas tarefas diárias consultar uma planilha onde constam informações de todos os alunos. Com o documento, ela consegue saber quais não estão entregando as atividades do ensino remoto e, assim, realizar estratégias de intervenção.
Para acompanhar de perto os estudantes, a escola desenvolve duas iniciativas. “Os professores apadrinham os alunos e oferecem uma orientação ainda mais próxima para aqueles que estão com alguma dificuldade. Temos também a iniciativa na qual os alunos ajudam os colegas durante as atividades remotas”, conta Claudia.
As estratégias têm dado certo e o retorno das atividades vem aumentando cada vez mais. “Às vezes, temos que ligar para os pais e ter uma conversa mais detalhada. Esse contato próximo com a família é de extrema importância”, conclui a diretora.
Motivação
Na Escola Estadual José Maria de Man, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o diretor Herman David, mais conhecido pelos alunos como ‘Davizão’, reforçou o uso da tecnologia para ficar em contato com os estudantes. São realizadas lives e reuniões virtuais de pais. Para o gestor, a palavra de ordem é “motivação”.
“Nós não estamos de braços cruzados. Eu tenho que trabalhar para que os estudantes possam conseguir alcançar o aprendizado. Se o aluno está desmotivado, vou tentar chegar até ele e motivar, mostrar que acreditamos nele”, afirma.
A busca ativa realizada pela escola também é constante. “Normalmente, quando o aluno não pode participar da atividade, ele entra em contato comigo. Também tenho conversado muito com os pais e tentamos, juntos, achar estratégias para resolver os problemas que surgem”, observa.
Estratégia
A diretora da Escola Estadual Professor Chaves, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Ariana de Oliveira Souto, também sabe da importância da busca ativa neste momento em que as escolas estão fechadas. “Não podemos deixar só para quando as aulas presenciais retornarem, senão eles desistem e acabamos perdendo o nosso aluno. Por isso, sempre que um sai do grupo ou deixa de entregar a atividade, logo ligo para saber o que aconteceu. Esse contato faz toda diferença”, ressalta.
É também por telefone que a diretora Sônia Lúcia Magalhães e os professores da Escola Estadual Manoel Soares do Couto, em Belo Horizonte, entram em contato com os pais e/ou responsáveis. “Nós nos dividimos e, desde o Plano de Estudo Tutorado (PET) volume 2, estamos ligando frequentemente. O retorno foi muito grande. Toda a equipe da escola está participando dessa estratégia”, afirma Sônia.
Regime de Estudo não Presencial
Desde maio, o Regime de Estudo não Presencial está sendo oferecido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), para todos os alunos da rede pública estadual de ensino, neste momento em que as atividades escolares presenciais estão suspensas.
A iniciativa conta com os Planos de Estudos Tutorados (PETs), principal ferramenta e instrumento estruturante da ação, além do programa de TV “Se Liga na Educação”, que é transmitido de segunda a sexta-feira pela Rede Minas e também pela TV Assembleia, e com o aplicativo Conexão Escola, que, entre outras coisas, permite a troca de mensagens entre educadores e estudantes, por meio do chat. A conexão do perfil do aluno e do professor com a rede para utilizar o aplicativo é custeada pelo Governo de Minas.
A proposta de ensino remoto desenvolvida pela SEE/MG possibilita que os alunos da rede pública estadual de Minas Gerais evoluam no seu processo de ensino e aprendizagem para que, no momento de retorno das atividades presenciais, tenham conseguido manter o vínculo com a instituição escolar e assimilado os conteúdos previstos no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) para cada série.
Agência Minas
As mudanças nas atividades escolares, realizadas remotamente durante a pandemia, estreitaram os laços entre escolas e famílias. Com o contato mais próximo e frequente, diretores da rede estadual de ensino puderam, inclusive, intensificar a busca ativa de estudantes que, por algum motivo, deixam de participar ativamente das atividades propostas no Regime de Estudo não Presencial.
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| Na E.E. Professor Chaves, a vice-diretora Ilza Raquel Assise auxilia nas estratégias de busca ativa (Arquivo da escola) |
É o caso, por exemplo, de Claudia Perpétua dos Santos, diretora da Escola Estadual Américo de Paiva, em Monte Santo de Minas, na região Sul do estado. Ela tem como uma de suas tarefas diárias consultar uma planilha onde constam informações de todos os alunos. Com o documento, ela consegue saber quais não estão entregando as atividades do ensino remoto e, assim, realizar estratégias de intervenção.
Para acompanhar de perto os estudantes, a escola desenvolve duas iniciativas. “Os professores apadrinham os alunos e oferecem uma orientação ainda mais próxima para aqueles que estão com alguma dificuldade. Temos também a iniciativa na qual os alunos ajudam os colegas durante as atividades remotas”, conta Claudia.
As estratégias têm dado certo e o retorno das atividades vem aumentando cada vez mais. “Às vezes, temos que ligar para os pais e ter uma conversa mais detalhada. Esse contato próximo com a família é de extrema importância”, conclui a diretora.
Motivação
Na Escola Estadual José Maria de Man, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o diretor Herman David, mais conhecido pelos alunos como ‘Davizão’, reforçou o uso da tecnologia para ficar em contato com os estudantes. São realizadas lives e reuniões virtuais de pais. Para o gestor, a palavra de ordem é “motivação”.
“Nós não estamos de braços cruzados. Eu tenho que trabalhar para que os estudantes possam conseguir alcançar o aprendizado. Se o aluno está desmotivado, vou tentar chegar até ele e motivar, mostrar que acreditamos nele”, afirma.
A busca ativa realizada pela escola também é constante. “Normalmente, quando o aluno não pode participar da atividade, ele entra em contato comigo. Também tenho conversado muito com os pais e tentamos, juntos, achar estratégias para resolver os problemas que surgem”, observa.
Estratégia
A diretora da Escola Estadual Professor Chaves, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Ariana de Oliveira Souto, também sabe da importância da busca ativa neste momento em que as escolas estão fechadas. “Não podemos deixar só para quando as aulas presenciais retornarem, senão eles desistem e acabamos perdendo o nosso aluno. Por isso, sempre que um sai do grupo ou deixa de entregar a atividade, logo ligo para saber o que aconteceu. Esse contato faz toda diferença”, ressalta.
É também por telefone que a diretora Sônia Lúcia Magalhães e os professores da Escola Estadual Manoel Soares do Couto, em Belo Horizonte, entram em contato com os pais e/ou responsáveis. “Nós nos dividimos e, desde o Plano de Estudo Tutorado (PET) volume 2, estamos ligando frequentemente. O retorno foi muito grande. Toda a equipe da escola está participando dessa estratégia”, afirma Sônia.
Regime de Estudo não Presencial
Desde maio, o Regime de Estudo não Presencial está sendo oferecido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), para todos os alunos da rede pública estadual de ensino, neste momento em que as atividades escolares presenciais estão suspensas.
A iniciativa conta com os Planos de Estudos Tutorados (PETs), principal ferramenta e instrumento estruturante da ação, além do programa de TV “Se Liga na Educação”, que é transmitido de segunda a sexta-feira pela Rede Minas e também pela TV Assembleia, e com o aplicativo Conexão Escola, que, entre outras coisas, permite a troca de mensagens entre educadores e estudantes, por meio do chat. A conexão do perfil do aluno e do professor com a rede para utilizar o aplicativo é custeada pelo Governo de Minas.
A proposta de ensino remoto desenvolvida pela SEE/MG possibilita que os alunos da rede pública estadual de Minas Gerais evoluam no seu processo de ensino e aprendizagem para que, no momento de retorno das atividades presenciais, tenham conseguido manter o vínculo com a instituição escolar e assimilado os conteúdos previstos no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) para cada série.
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