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Nesta semana, serão apresentados os candidatos à Prefeitura de Vila Velha, por ordem alfabética. Nota do editor: os candidatos Claudia Autista (PRTB) e Coronel Wagner (PL) não enviaram as respostas e o vídeo em tempo hábil para a publicação.
Nesta semana, serão apresentados os candidatos à Prefeitura de Vila Velha, por ordem alfabética. Nota do editor: os candidatos Claudia Autista (PRTB) e Coronel Wagner (PL) não enviaram as respostas e o vídeo em tempo hábil para a publicação.
ESHOJE: Por que ser prefeito de Vila Velha?
Dalton Morais: Vila Velha é uma cidade que tem belezas naturais incríveis, ótimo clima, empresas, rodovias, ferrovia, porto, povo trabalhador e mesmo assim segue sendo uma cidade pobre. Isso demonstra que ela não pode mais continuar sendo gerida por políticos profissionais, que apenas querem se perpetuar no poder, buscam o cargo como catapulta para cargos políticos, mais privilégios e não entendem de gestão pública.
Para concorrer à prefeitura, passei no processo seletivo do Novo em três difíceis fases, que duraram seis meses. Os examinadores destacaram a capacidade de liderança, competência técnica e experiência de mais de oito anos na gestão pública.
Ao mesmo tempo, me preparei para entrar na política, fiz a escola de formação de políticos RenovaBR, nos cursos Cidades 2019 e Módulo Executivo Avançado 2020; e ainda estudei orçamento público no INSPER (SP).
Também friso que não possuo nenhum processo administrativo ou judicial contra mim, mesmo com anos de gestão pública.
ESHOJE: Chegou a cogitar concorrer a vereador?
Dalton Morais: Não, porque minha experiência como gestor público, ao longo da minha carreira como procurador federal da Advocacia Geral da União (AGU), poderá ser mais útil à população de Vila Velha no executivo. Nesse sentido, elaboramos uma cartilha de Governança e Gestão Pública, e temos propostas para um Governo Digital, para tornar a gestão municipal mais ágil, eficiente e focada no cidadão. Vamos debater esse material com a população ao longo da campanha.
ESHOJE: Em sua visão, qual o maior problema da cidade e qual será sua primeira medida se for eleito prefeito?
Dalton Morais: Não tem como escolher apenas um. São muitos problemas graves: a cidade está insegura e violenta, tem baixa cobertura por saúde básica, está abaixo da meta do MEC para educação fundamental desde 2011, alagamentos constantes, turismo mal explorado e baixo desenvolvimento econômico. Isso impacta na geração de empresas, empregos e renda, gerando baixa arrecadação de tributos e, por consequência, na capacidade do município de investir com recursos próprios.
Para cada uma dessas áreas temos propostas consistentes e que podem ser executadas, citando apenas uma para cada área: criar a segurança integrada por bairro; trazer os recursos que já existem para construir mais unidades de saúde; cumprir a meta 1 do PNE: 50% das crianças de 0 a 3 anos na creche até 2024; diminuir custeio para aumentar investimentos próprios municipais em drenagem e integrar esforços com o governo do Estado para a construção das estações de bombeamento de água da chuva; para turismo: atrair investimentos privados; para as empresas: implementar a Lei de Liberdade Econômica.
ESHOJE: Neste momento de pandemia, qual sua avaliação sobre as medidas adotadas pela atual administração?
Dalton Morais: Analisando só o âmbito municipal o que observamos e as informações que temos é que a comunicação foi muito mal feita e a população ficou à deriva em momentos cruciais da pandemia. O governo municipal não apresentou um plano de gestão de crise e foi omisso para convencer a população a fazer um isolamento responsável. O que levou Vila Velha a ocupar o primeiro lugar em contaminados e mortes por Covid-19.
Tivemos aglomerações em frente às agências da Caixa Econômica e para vacinação de idosos, além da ausência de distribuição de EPI’s para os profissionais de saúde. O primeiro decreto municipal permitia a realização de reuniões de até 100 pessoas, quando o grau de contaminação já estava avançado. Também assistimos a medidas inócuas, como colocar blocos de concreto no calçadão.
Agora, estamos com números em queda, tanto de contaminados quanto de mortes. Mas falta um plano com protocolos sanitários para a retomada das atividades, especialmente as educacionais. Infelizmente, ficamos a reboque exclusivamente das orientações do Governo do Estado, sem qualquer iniciativa mais incisiva da gestão municipal.
ESHOJE: O senhor é servidor público, com formação militar, como isso vai influenciar sua gestão?
Dalton Morais: A formação militar me trouxe atributos importantes como organização, disciplina e resiliência que foram e continuam sendo importantes na minha vida. Sou muito grato à sociedade por ter me permitido essa oportunidade de formação de qualidade. Já minha experiência de gestão pública me permite entender que os servidores municipais precisam de mais valorização e tratamento por mérito. Isso estimula a focar nas pessoas e ofertarmos serviços públicos de qualidade à cidade.
Pergunta: qual o estímulo que o servidor efetivo, às vezes com baixa remuneração, tem para trabalhar com eficiência se o chefe dele é um indicado político que ganha mais, mas não tem capacidade técnica para gestão pública?
Conhecendo bem esse contexto é que propomos o processo seletivo para seleção dos gestores, com participação dos efetivos. O selecionado tem que assinar um contrato de resultados com metas e prazos. Se alcançadas terão direito à Participação Direta nos Resultados. Essas metas serão periodicamente atualizadas e seu cumprimento é condição essencial para a manutenção dos gestores dos cargos de alta direção da Prefeitura.
Todos os servidores poderão participar da premiação, desde que firmem os contratos de resultado e atinjam os padrões considerados excelentes. A premiação poderá ser financeira ou de outra espécie como custeio de pós-graduação, licença para estudos e outras a serem definidas em regulamento próprio.
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