Por Thaís Mota | O Tempo
Quando o tema é trânsito e mobilidade urbana, o primeiro ponto tratado no plano de governo de Rodrigo Paiva (Novo) para Belo Horizonte é a situação do Anel Rodoviário. “A falta de ruas laterais ao longo do Anel Rodoviário, com viadutos e pontes estreitas e com o tráfego urbano se misturando com tráfego de passagem são geradores de acidentes. As interseções em níveis diferentes são insuficientes”, diz o documento.
Quando o tema é trânsito e mobilidade urbana, o primeiro ponto tratado no plano de governo de Rodrigo Paiva (Novo) para Belo Horizonte é a situação do Anel Rodoviário. “A falta de ruas laterais ao longo do Anel Rodoviário, com viadutos e pontes estreitas e com o tráfego urbano se misturando com tráfego de passagem são geradores de acidentes. As interseções em níveis diferentes são insuficientes”, diz o documento.
Presidente da Prodemge, Rodrigo Paiva nega qualquer impedimento de acordo com a legislação | Uarlen Valério/O TEMPO |
No entanto, o Anel é de jurisdição da União, juntamente com a Via 040, que atualmente tem a concessão da BR-040, ou seja, não é de competência da prefeitura de BH. Porém, Paiva defende que o Executivo municipal atue junto ao governo federal para viabilizar uma solução para a via que é palco de graves e constantes acidentes.
“Apesar do Anel Rodoviário não ser de responsabilidade da prefeitura é necessário que o prefeito tome atitude e corra atrás de soluções para esses graves problemas que acontecem em Belo Horizonte. O prefeito deveria ir atrás do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e do governo federal para viabilizar que essas obras aconteçam”, disse. Outra possibilidade citada por ele é a municipalização do Anel para que a rodovia passe a ser de responsabilidade do município.
Ele aponta que um dos problemas mais graves é a redução das faixas em pelo menos quatro trechos. E para solucionar isso seria necessário construir áreas de escapes ou ampliar pontes e viadutos, obras que ele estima que custariam cerca de R$ 400 milhões.
Mobilidade urbana
Já em relação ao transporte público, Paiva defende uma revisão dos contratos com as empresas para a melhora do sistema na capital. Ele também criticou a redução de oferta do serviço durante a pandemia. “A gente precisa negociar a concessão para que não aconteçam situações como essas da pandemia em que os ônibus estavam lotados”, afirma.
Sua proposta para racionalizar o transporte seria a criação de um aplicativo que possa integrar os diferentes modais da capital. “Tem que ter um transporte público inteligente e uma das minhas bandeiras é fazer a integração dos modais de transporte. Então, um trecho você vai de aplicativo, outro de táxi e outro de bicicleta, outro de metrô”, disse.
Ele também menciona em seu plano de governo a possibilidade de implantar um sistema de monotrilho na capital. “Talvez o monotrilho seja uma solução para determinadas áreas da cidade, por exemplo, como na linha 3 do metrô que seria para a Savassi. Ou seja, nessa região, talvez o monotrilho seja mais viável que o metrô subterrâneo”, afirmou.
Sobre o metrô, que também não é de competência da prefeitura, Paiva defendeu uma atuação do Executivo junto à União para viabilização da ampliação do sistema metroviário da capital, cuja promessa já dura algumas décadas sem que nada tenha avançado. Recentemente, o Ministério da Infraestrutura anunciou recursos a partir de 2021 de uma multa aplicada à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para a obra na capital, mas entraves técnicos ainda podem impedir o envio da verba. Além disso, a ampliação do sistema de transporte estaria vinculada à privatização da empresa que gerencia o metrô.
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