Novo define fisioterapeuta em 2ª suplência e mantém candidatura de Azuaga para Senado

Diferente dos tradicionais partidos políticos, o Novo, que rejeita dinheiro público nas eleições, vai para as convenções com uma mulher na chapa encabeçada pelo economista Feliciano Azuaga, que mantém a sua pré-candidatura ao Senado.

Carlos Gustavo Dorileo | Olhar Direto

Pré-candidato mais jovem até o momento, com 39 anos, Azuaga, que vive em Sinop desde 2008, conta na sua chapa com o empresário Sérgio Ricardo Silva Antunes, de Cuiabá na 1ª suplência e com a novidade da fisioterapeuta Vanessa Tomizawa, que é paranaense, mas está em Sinop há 17 anos, como segundo suplente. O trio é filiado ao Novo desde 2017.

O partido que tem como premissa não coligar com outras siglas que usam dinheiro público em campanhas, irá para a suplementar, assim como em 2018, com chapa pura. Em março, durante as convenções para a eleição, que foi adiada, o Novo já havia lançado uma chapa, mas com o empresário Edegar Belz Júnior na 2ª suplência.

“Fizemos uma alteração porque o Edegar é pré-candidato a vereança por Cuiabá neste ano. Então, após os testes, o partido definiu a fisioterapeuta Vanessa Tomizawa para entrar no lugar dele na chapa”, explicou Azuaga ao Olhar Direto.

Como é uma exigência do Novo, os três pré-candidatos da chapa precisaram passar por exames seletivos rigorosos para ter o direito de ir para as convenções, onde é definido se vão ou não para a eleição.

Doutor em economia, Feliciano Azuaga, apesar de ser desconhecido no meio político mato-grossense, é um dos filiados do Novo mais experientes, tendo disputado em 2018, pelo cargo de deputado federal.

Além de Azuaga, o Novo deve levar para as urnas em novembro o administrador de empresas Paulo Henrique Grando, como candidato à prefeito de Cuiabá, única cidade do Estado em que vão disputar as municipais, além de uma chapa com 15 vereadores, com todos eles, inclusive, debutando na política.

Sem nenhum representante eleito em Mato Grosso, o Novo tem em seus ideais, o corte nos gastos com dinheiro público, a desburocratização, o combate a corrupção, o fim dos privilégios, além da aprovação de uma da reforma tributária e de uma reforma política que inclui a extinção do Fundo Partidário.

Neste ano, por ter conseguido eleger oito deputados federais em 2018, o partido poderá participar pela primeira vez de debates na televisão.

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