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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Ministro de Bolsonaro mostra otimismo em ampliação do metrô de Belo Horizonte

Em Minas Gerais, chefe da infraestrutura federal explicou papel do Palácio do Planalto na viabilização das obras

Guilherme Peixoto
e Matheus Adler | Estado de Minas

O governo federal já sabe como pode financiar a construção da linha 2 do metrô de Belo Horizonte. Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o desejo é utilizar recursos que a Vale acordou pagar, à União, por conta do abandono de ferrovias. O repasse da mineradora, oficializado no ano passado, gira em torno de R$ 1,2 bilhão.

Novo percurso do metrô de BH deve compreender estações entre o Barreiro e o bairro Calafate | Jair Amaral/EM/D.A Press

Nesta segunda-feira, Tarcísio esteve em Minas Gerais para inaugurar trecho duplicado da BR-381, em Nova União, na Região Metropolitana de BH. Pleito antigo dos cidadãos belo-horizontinos, a expansão do metrô seria feita por meio de itinerário entre o Barreiro e o Calafate, na região Oeste da cidade.

A multa à mineradora foi aplicada por conta da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), administrada pela empresa. A ideia é transferir a verba bilionária ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Assim, seria possível costurar a parceria com o setor privado para as obras.

Integrantes da bancada mineira no Congresso Nacional em Brasília são entusiastas da ideia. Segundo o senador Carlos Viana (PSD), falta apenas a autorização do ministro da Economia, Paulo Guedes, para que a Advocacia-Geral da União (AGU) và à Justiça em prol da transferência das multas — que estão sendo destinadas ao caixa único do Tesouro Nacional — à conta do BNDES.

“Vamos estruturar uma concessão e os recursos do FCA irão para o BNDES, que fará a estruturação da parceria público-privada. A gente já terá a contrapartida para a PPP na conta do BNDES”, explicou Gomes de Freitas.

“Sabemos o quanto essa obra é importante para a mobilidade. Todo mundo torce por ela”, completou o ministro da Infraestrutura.

Histórico

Em 24 de julho, uma portaria, publicada no Diário Oficial da União, qualificou as obras da linha 2 como intervenção apta ao Programa de Parcerias de Investimento (PPI) do governo federal.

Segundo a secretaria Estadual de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), cujo titular foi mudado recentemente, o itinerário irá contemplar sete estações. A expectativa é que 120 mil pessoas sejam utilizem a linha 2 diariamente.

Belo Horizonte, que conta com uma população na ordem de 2.512.070 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem apenas 19 estações, que atingem a marca de 28,2km de extensão, ligando a Estação Vilarinho, na Região de Venda Nova, até a Estação Eldorado, em Contagem.

Metrô pode ser estadualizado

Em outra frente, o governo de Minas negocia com o governo federal a estadualização do metrô da Região Metropolitana. A ideia é desestatizar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), atual gestora do modal, para que o estado fique responsável pela administração do transporte. Desta forma, os serviços seriam concedidos à iniciativa privada por Minas.

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