Vinicius Bruno | Metrópoles
Administrador e consultor empresarial, Paulo Henrique Grando foi selecionado pelo partido Novo para ser o pré-candidato a prefeito de Cuiabá.
Paulo Henrique Grando, pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo partido Novo (Foto: divulgação) |
Defensor de ideias liberais, ele aponta que sua agenda se baseia na “liberdade”, que perpassa todos os aspectos da sociedade – não apenas o econômico, e que na definição do pré-candidato é a solução para que a Capital de Mato Grosso supere a crise e o modelo de gestão pública considerado ultrapassado.
Paulo avalia que uma das prioridades na Capital é a aprovação do projeto de lei de liberdade econômica, que tramita na Câmara Municipal desde 2019.
“Essa lei vai possibilitar que pessoas que queiram empreender, principalmente em atividades de baixo risco, consigam abrir negócios, empregar pessoas e desenvolver a economia”, afirma.
O pré-candidato considera que a prefeitura tem que fazer um trabalho mais parecido ao de um jardineiro – e “criar um ambiente propício para que as pessoas desenvolvam negócios e procurem resolver os problemas dos cidadãos cuiabanos”.
Para Paulo, um dos grandes problemas gerados pelo modelo de gestão da Capital e em outras cidades é a imposição de regras que formam o arcabouço burocrático que só atrapalha os empreendedores, com uma série de dificuldades traduzidas em alvarás, licenças e taxas.
“Isso é completamente absurdo e faz com que a cidade tenha uma economia muito pouco dinâmica”.
Vocação econômica
O pré-candidato critica a tese da “vocação econômica” apenas como estratégia eleitoral e aponta que o tema se transformou em “obsessão” de muitos governos, mas sem resultados concretos.
“Não é uma decisão de governo estabelecer qual é a vocação de uma cidade, e sim, dos empreendedores, que devem fazer tentativas no mercado e ver o que melhor funciona”.
Paulo destaca que o PIB de Cuiabá, de quase R$ 23 bilhões, é composto majoritariamente – R$ 14 bilhões – pela produção do comércio e serviços, e segundo esse fator, a prefeitura não deve gastar tempo e dinheiro subsidiando programas artificiais com a intenção – muitas vezes apenas midiática – de atrair segmentos que não terão condições de se estabelecer na cidade.
“Com a liberdade econômica plena, os empreendedores junto com a sua vontade de lucrar e satisfazer as necessidades dos consumidores acham as verdadeiras vocações da cidade. A economia é um ser vivo, orgânico, que funciona, e não é possível limitar simplesmente através de intervenções estatais. Cuiabá só vai achar essa vocação e vai ser vai ser mantida ao longo do tempo se liberar a economia e ela encontrar seu próprio caminho por meio dos empreendedores e consumidores”.
Renovação legislativa
Para implementar a agenda de liberdade econômica, o Poder Executivo precisa da aprovação do Poder Legislativo, e Paulo acredita que nestas eleições haverá, mais do que uma renovação de nomes na Câmara, uma renovação de ideias – fator que, segundo ele, será decisivo para que uma agenda político-econômica diferenciada seja implantada na cidade.
“O Novo tem 15 pré-candidatos a vereador e acredito que temos condições de fazer um bom trabalho de renovação no Legislativo. A população está demonstrando isso: que quer renovação efetiva de ideias. Imagino que essas eleições vão mostrar isso”.
Polo Azul (Masculina) |
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