Por Queila Ariadne | O Tempo
A partir de hoje, o Grupo Petrópolis começa a envasar cerveja em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A empresa, que produz rótulos como Itaipava, Petra e Cacildis, escolheu Minas Gerais para investir R$ 1,2 bilhão e implantar sua maior fábrica. Só hoje, serão envasados os primeiros 110 mil litros, mas a capacidade total é de 860 milhões de litros por ano e, quando ela for atingida, 700 empregos diretos serão gerados.
A partir de hoje, o Grupo Petrópolis começa a envasar cerveja em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A empresa, que produz rótulos como Itaipava, Petra e Cacildis, escolheu Minas Gerais para investir R$ 1,2 bilhão e implantar sua maior fábrica. Só hoje, serão envasados os primeiros 110 mil litros, mas a capacidade total é de 860 milhões de litros por ano e, quando ela for atingida, 700 empregos diretos serão gerados.
Grupo Petrópolis começa envasando 110 mil litros de Itaipava hoje, mas capacidade anual deve chegar a 860 milhões de litros | André Santos/Grupo Petrópolis/Divulgação |
“Já começamos com 400 funcionários, mas estamos com outras 315 vagas em aberto, que pretendemos preencher até dezembro deste ano. E vamos priorizar contratações na região de Uberaba”, anuncia a head de marketing Eliana Cassandre.
Essa será a oitava unidade do Grupo Petrópolis, que vai aumentar a capacidade de produção total em 23,5%. As outras fábricas, distribuídas nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso, já produzem 4,4 bilhões de litros por ano.
“Escolhemos Minas Gerais pelo potencial de mercado. Hoje, ele é o segundo maior consumidor de cerveja do Brasil, com 13,9% do total, atrás apenas de São Paulo, que tem 24,4%. Minas tem 21 milhões de pessoas e tem 853 municípios. Hoje, o Grupo Petrópolis atende 650, ou seja, temos um mercado grande para conquistar”, explica Eliana.
Além do potencial de consumo, a qualidade da água também foi fator determinante para a escolha. “E vale a pena ressaltar que não vamos usar a mesma água que abastece a cidade, pois investimos num sistema de poços profundos construídos só para captar a água que vamos usar na produção”, ressalta a head de marketing.
Impactos da pandemia
Nos primeiros meses da pandemia, as vendas das cervejas do Grupo Petrópolis chegaram a cair 50%. Segundo Eliana, a partir de abril os impactos começaram a reduzir e, hoje, as vendas já retomaram patamares semelhantes aos anteriores ao coronavírus. E a expectativa do Grupo Petrópolis é atingir a capacidade máxima de produção em Uberaba até março do ano que vem.
Apesar dos reflexos que as medidas de isolamento trouxeram para o consumo, a empresa quer ampliar a participação do mercado mineiro em praticamente 50%. “Hoje, Minas representa 9,5% do nosso share. Dentro de um ano e meio, esperamos que esse número chegue a 15%”, estima Eliana.
Há vagas
- 315 cargos em aberto
- Na área industrial: produção, manutenção e laboratório; e na área administrativa
- Como se cadastrar: pelo site grupopetropolis.com.br
- Total de empregos: serão 700 diretos e 3.000 indiretos
- O que será produzido: Itaipava, Itaipava Premium, Petra, Crystal, Lokal e Cacildis
Mesmo com a pandemia, Minas Gerais continua no radar dos investimentos. No primeiro semestre de 2020, o total de protocolos de intenções assinados com o governo do Estado totalizou R$ 10 bilhões. De acordo com a assessoria de imprensa do governador Romeu Zema, o volume é dobro em relação ao mesmo período de 2019.
Por meio de nota, o governo comemora a chegada da fábrica de cervejas no Triângulo Mineiro e destaca que a atração de novos empreendimentos é fundamental para o desenvolvimento do Estado e geração de empregos, principalmente neste momento que as atividades econômicas foram impactadas pela crise gerada pela pandemia.
“O governo de Minas está driblando esse cenário, com esforços para desburocratizar processos e mostrando que Minas é um Estado seguro para os investidores”, diz a nota.
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