Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
Ainda assim, o Estado acumulou o fechamento de 114.405 vagas nos primeiros seis meses de 2020, tendo registrado o terceiro pior resultado do semestre entre as Unidades da Federação.
No primeiro semestre, foram extintos 114.405 empregos com carteira assinada em Minas Gerais |
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, no Brasil, o déficit do mercado de trabalho chegou às 10.984 vagas de empregos na primeira metade deste exercício. O número foi puxado por São Paulo e Rio de Janeiro, que registraram saldos negativos de 364.470 e 184.928 postos, respectivamente.
Em junho, Minas apurou 99.430 admissões contra 97.643 demissões, derivando no segundo tempo de 1.795. Para ter uma ideia, no sexto mês de 2019 foram 149.121 contratações e 137.518 desligamentos e um saldo positivo de 11.603. Isso significa uma queda de 84,5% entre os períodos.
O título de comparação, em maio o saldo ficou negativo em 33.695 vagas, em abril em 88 mil e em março, quando os efeitos da crise do coronavírus começaram a ser sentidos no País, foram fechados 18.984 vagas formais no Estado. Já em fevereiro e janeiro os resultados foram positivos em 26.394 e 3.931, pela ordem.
Assim, no acumulado do ano, o déficit de 114.405 vagas em Minas ocorreu a partir da admissão de 606.304 profissionais e o desligamento de outros 820.709 de janeiro a junho deste exercício. Nos mesmos meses de 2019 o maior foi de 88.238 empregos: 951.483 contratações e 863.245 dispensas.
Setores
Na divisão por setores, conforme a nova metodologia do governo federal, em junho, como contribuições positivas vieram da construção, da agropecuária e do comércio, enquanto serviços e indústria mantiveram os saldos negativos. No ano, comércio, serviços e indústria apresentaram déficit e apenas a apresentar números positivos no ano.
No mês, a construção apresentou saldo de 3.375, com 18.671 admissões e 15.296 desligamentos. O número superou em 38% como 2.439 vagas criadas em junho do ano passado. O maior da agropecuária foi de 2.053, advindo de 8.457 contratações e 6.404 dispensas. Em 2019, o setor gerou 6.266 empregos. Assim, houve queda de 67% neste exercício.
O saldo negativo do setor de serviços no mês passado foi de 3.348, gerado de 34.643 pessoas contratadas menos 37.991 demitidas. Em junho de 2019 o setor apresentou o maior de 3.087 empregos.
Já no acumulado do primeiro semestre, o déficit do comércio foi de 48.741 vagas, enquanto na primeira metade do ano passado o número ficou negativo em 10.212. No caso do grupo de serviços, o déficit foi de 45.656, contra o excesso de 34.819 nos meses de 2019.
E a indústria apresentou resultado negativo de 28.456 nos primeiros seis meses de 2020 contra o número positivo de 12.577 de janeiro a junho do exercício anterior. A agropecuária apurou um ano antes.
No mês, a construção apresentou saldo de 3.375, com 18.671 admissões e 15.296 desligamentos. O número superou em 38% como 2.439 vagas criadas em junho do ano passado. O maior da agropecuária foi de 2.053, advindo de 8.457 contratações e 6.404 dispensas. Em 2019, o setor gerou 6.266 empregos. Assim, houve queda de 67% neste exercício.
O saldo negativo do setor de serviços no mês passado foi de 3.348, gerado de 34.643 pessoas contratadas menos 37.991 demitidas. Em junho de 2019 o setor apresentou o maior de 3.087 empregos.
Já no acumulado do primeiro semestre, o déficit do comércio foi de 48.741 vagas, enquanto na primeira metade do ano passado o número ficou negativo em 10.212. No caso do grupo de serviços, o déficit foi de 45.656, contra o excesso de 34.819 nos meses de 2019.
E a indústria apresentou resultado negativo de 28.456 nos primeiros seis meses de 2020 contra o número positivo de 12.577 de janeiro a junho do exercício anterior. A agropecuária apurou um ano antes.
Boné Preto |
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