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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Serraria Souza Pinto se transforma em ponto de referência para pessoas em situação de rua em Belo Horizonte (MG)

Espaço, vinculado ao Estado, está sendo readequado para garantir alimentação, higiene e dignidade aos mais suscetíveis à pandemia

Agência Minas

Palco de diversas manifestações culturais em Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto – espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – vai cumprir uma nova função a partir de agora. O centro de eventos será ponto de referência para abrigar a população em situação de rua da capital durante a pandemia da covid-19.

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O espaço interno será dividido em praças para atendimentos de saúde, higiene e alimentação | Paulo Lacerda / FCS

Em uma ação articulada entre Secult, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio dos projetos Arte Salva e Canto de Rua Emergencial, a serraria vem sendo reestruturada para receber as pessoas que estão mais vulneráveis à pandemia e também às baixas temperaturas registradas durante o outono e inverno.

O espaço interno será dividido em praças. Uma delas é a da Saúde, com profissionais avaliando se as pessoas em situação de rua apresentam sintomas de covid-19. Outra praça, destinada à alimentação, vai distribuir lanches e a praça de Dignidade vai oferecer sanitários e ambiente para banho e higienização. O amparo será ampliado, com profissionais destacados para assistir a questões sociais dos moradores, como emissão de documentos, denúncia sobre violência e explicações sobre direitos humanos.

Referência

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a Serraria Souza Pinto foi escolhida estar em um local estratégico na cidade. “A região do complexo cultural da Praça da Estação é muito simbólica para todos nós. As pessoas em situação de rua terão esse local como referência de auxílio em um momento tão difícil. Queremos dar a dignidade que essas pessoas merecem em um momento em que a cidade está sem circulação, e os moradores são invisibilizados”, destaca.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, explica que a iniciativa é transversal. “Garantir um local para pessoas em extrema vulnerabilidade num cenário de pandemia é de fundamental importância. Vamos trabalhar cada vez mais para atendê-los e assegurar a eles um local seguro", afirma.

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