Pedro Duarte | Rio de Janeiro
Embora o assunto seja importante e impacte a saúde pública, a legislação carioca ainda merece um maior aperfeiçoamento – e esse deve ser um dos desafios da próxima legislatura.
Explico: apesar de atualizado em 2018, o novo modelo ainda é confuso para o empreendedor e está em clara defasagem com as conquistas liberalizantes trazidas pela Declaração de Direitos da Liberdade Econômica, lei federal aprovada em 2019.
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Em resumo, há excesso de burocracia e taxas (uma verdadeira indústria de licenças), que impõem altos custos de transação para o empreendedor e a exigência de um grande número de autorizações prévias.
Acredite: até foodtrucks precisam ter licenças antes de participarem de eventos mesmo tendo seus equipamentos já aprovados.
Estudando o Novo Código Sanitário do Rio de Janeiro a fundo e conversando com especialistas, alguns tópicos merecem destaque:




Por fim, se você não é um empreendedor ou não conhece de perto as dificuldades das licenças sanitárias, resta lembrar que modificações que visam desburocratizá-las acabam beneficiando toda a sociedade.
O motivo é simples: quando um ambiente de negócios flui de forma mais livre, com menos custos para os produtores e empreendedores, pode-se não apenas praticar preços melhores, como também é possível aumentar os investimentos e empregos na cidade – além de, potencialmente, reduzir o tamanho da máquina pública com a melhoria dos processos. No fim, todos ganham.
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Polo Laranja (Masculina) |
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