Por Sidney Rezende | O Dia
Niterói - Juliana Benicio, pré-candidata do partido Novo à Prefeitura, afirmou nesta segunda-feira - em live exclusiva do jornal O DIA no Facebook e no YouTube - que criará uma Secretaria de Atendimento ao Cidadão, ao comentar a atuação atual das administrações regionais, que ela considera ineficientes.
Questionada por que estava se candidatando pela primeira vez a uma cargo público, Juliana enfatizou que sua carreira como gestora na área de Educação a levou naturalmente à política, mas não à política tradicional, e sim à da busca do consenso. Mais tarde, ao fazer concurso e entrar para o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), ela teve sua primeira experiência como gestora na área pública e com a dimensão de mudar a vida das pessoas.
A pré-candidata fez muitas críticas à gestão atual, apontando, por exemplo, a troca de cargos comissionados por apoios políticos. A prefeitável afirmou que Niterói tem moradores comprometidos e apaixonados pela cidade, que é a segunda mais rica do estado do Rio. Para ela, é necessário um gestor que saiba usar bem a alta arrecadação local e organizar o município.
Na área de Educação, Juliana defendeu o uso de voucher para creches, mas não para o ensino fundamental. "Hoje a rede pública de creches não atende nem a 10% da demanda, o que significa um problema de educação, de saúde e de economia, porque a mãe ou deixa a criança sozinha em casa e sai para trabalhar, ou larga o trabalho e fica sem salário", criticou ela, que ampliaria a oferta com os vouchers sendo entregues às mães para que pudessem escolher entre as creches autorizadas pela Prefeitura. "A mãe é a melhor fiscal. Se percebe que o filho não está sendo bem tratado, precisa ter a liberdade de escolher e mudar de creche.
"A palavra é dignidade", apregoou, expressando que vivemos uma banalização da vida, quando, por exemplo, um aluno chega à quarta série sem saber ler.
Ao responder se mexerá nos programas Niterói Presente e Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança), no qual policiais militares são remunerados pelo governo municipal para trabalharem nas horas vagas, em uma parceria da Prefeitura com o Governo do Estado, Juliana revelou que pretende mantê-los, porque a população já mostrou se sentir mais segura. Mas questionou o modelo, afirmando que o cidadão acaba pagando duas vezes pelo mesmo serviço e que há uma precarização do trabalho na medida em que a folga de um agente de segurança é fundamental para seu rendimento.
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