Agência Minas
Minas Gerais acaba de dar um grande passo na divulgação dos projetos de tecnologia e inovação que são desenvolvidos dentro das universidades mineiras. O projeto Vitrine Tecnológica vai aproximar a academia com o setor privado, garantido, desta forma, a diversificação econômica.
O projeto, lançado nesta quinta-feira (4/6), é uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Minas Gerais acaba de dar um grande passo na divulgação dos projetos de tecnologia e inovação que são desenvolvidos dentro das universidades mineiras. O projeto Vitrine Tecnológica vai aproximar a academia com o setor privado, garantido, desta forma, a diversificação econômica.
O espaço, que está hospedado no site da fundação, apresentará tecnologias desenvolvidas por pesquisadores mineiros que podem ser exploradas comercialmente por empresas. “Queremos colocar nas prateleiras o que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores. A Vitrine Tecnológica reforça a nossa confiança no potencial da ciência e da pesquisa em prol do desenvolvimento. O espaço vai aproximar as instituições de ensino superior da iniciativa privada. Nosso foco é melhorar a vida das pessoas por meio da inovação, além de incentivar ainda mais os pesquisadores”, destaca o governador Romeu Zema.
100 oportunidades
A Vitrine Tecnológica será lançada com mais de 100 oportunidades cadastradas, de instituições das diferentes regiões do estado. Esse número vai crescer à medida que os Núcleos de Inovação Tecnológica enviarem novas tecnologias para atualização do portfólio. Também estarão disponíveis no espaço as soluções tecnológicas dos inventores independentes (aqueles que não são ligados a uma instituição de pesquisa), mas que são apoiados pela Fapemig.
“Faltam canais que apresentem às empresas o conhecimento gerado nas universidades e centros de pesquisa. No ano passado, tivemos a experiência de uma primeira vitrine tecnológica, associada a uma chamada para projetos inovadores. Os resultados foram muito animadores. Estamos relançando a vitrine, agora aperfeiçoada, em formato voltado para empresas e empreendedores. Esperamos que isso crie oportunidades para as empresas e também atração de novos investimentos”, comenta o presidente em exercício da Fapemig, Paulo Sérgio Lacerda Beirão.
A ideia é colocar essas tecnologias no mercado por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos ou negócios. Todas elas já possuem requisição de proteção intelectual perante os órgãos competentes, no Brasil e/ou no exterior. Ou seja, já possuem patente, registro de software ou de desenho industrial, dentre outras modalidades de proteção do conhecimento. As soluções tecnológicas abarcam vários setores econômicos, como alimentos, agronegócio, mineração, fármacos, energia, automotivo e autopeças, lácteos e café, software e tecnologia da informação. O acesso à Vitrine Tecnológica é por meio da site www.fapemig.br.
“Essa iniciativa tem o objetivo de aproximar cada vez mais a riqueza da academia com o potencial do mercado de absorvê-las. O que esperamos é a conjugação de esforços do governo, da academia e do mercado no sentido de tornar realidade tudo que a academia pode proporcionar para a sociedade”, comenta Fernando Passalio, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.
Como funciona
A Vitrine Tecnológica terá, por enquanto, seis seções: patente, cultivar, desenho industrial, programa de computador, indicação geográfica e uma parte especial para destacar informações sobre a covid-19 em Minas Gerais, as quais evidenciarão estudos, mapeamentos e tecnologias desenvolvidas no contexto mineiro.
Para cada tecnologia, haverá link para um formulário, que deverá ser preenchido e enviado pelos interessados por aquela solução. Os Núcleos de Inovação Tecnológica dos titulares do produto receberão diretamente a demanda, de forma que possam contatar as empresas interessadas. Em cada tecnologia serão divulgadas, também, as informações para contato.
“A ideia da Vitrine é ser de Minas Gerais, não da Fapemig, mesmo que a fundação seja responsável pela gestão da plataforma”, explica Cynthia Mendonça, chefe do Departamento de Proteção e Transferência do Conhecimento da Fapemig. A ideia é que, com o tempo, o espaço agregue mais e mais soluções tecnológicas.
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