O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em desembolsos realizados em 2020 e prevê encerrar o exercício com R$ 2 bilhões em empréstimos.
O ritmo de aprovação de recursos está sendo impulsionado pela demanda por capital emergencial por parte das empresas mineiras diante da crise imposta pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Até o momento, o banco já desembolsou cerca de R$ 1 bi | Crédito: Charles Silva Duarte / Arquivo DC |
Caso a projeção se confirme, haverá incremento de 53% no volume de desembolsos por meio das diferentes linhas de crédito da instituição financeira. No ano passado, o montante registrado foi de R$ 1,3 bilhão.
A marca de R$ 1 bilhão foi atingida no último dia 12 de junho. Em 2019, o montante foi alcançado em meados de novembro, daí a perspectiva de dobrar o valor até o final do ano. As informações são da diretora de comércio, pessoas e produtos do BDMG, Marcela Amorim Brant, que atribuiu o incremento do desempenho às medidas anticíclicas que o banco de fomento está adotando perante a pandemia.
“Desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus em Minas Gerais, o banco procurou atuar de maneira a minimizar os efeitos da doença e das medidas de distanciamento social, que tem impactado fortemente as empresas. Temos um Estado bastante diversificado e com desigualdades muito grandes. A pandemia está chegando agora de maneira mais aguda aos grandes centros e nosso papel é fortalecer a economia do Estado como um todo”, disse durante participação no webinar Investimentos e Comércio Exterior – Minas Gerais, promovido pela vice-governadoria do Estado.
Em relação aos desembolsos já realizados neste exercício, a diretora apresentou números detalhados, indicando R$ 67,06 milhões em janeiro, R$ 70,85 em fevereiro, R$ 139,86 em março, R$ 187,49 em abril e R$ 385,83 em maio, totalizando R$ 851,09 milhões nos primeiros cinco meses deste exercício.
Deste total, R$ 692,9 milhões foram destinados para médias e grandes empresas e R$ 165,5 milhões para micro e pequenas. Já R$ 148,91 milhões foram liberados nos primeiros 12 dias de junho.
Novas linhas
Além disso, Marcela Brant destacou a ampliação dos desembolsos nas linhas criadas para o suporte ao combate à pandemia. Entre as ações citadas por ela, a possibilidade de renegociação de dívidas, a criação de novas linhas de crédito, a redução de taxas de juros, a ampliação de prazos e desburocratização na contratação de financiamentos.
“A primeira ação do banco foi a abertura de linhas de crédito com condições especiais para auxiliar empresas do setor de saúde. Depois lançamos condições de financiamento facilitadas para as micro e pequenas empresas (MPEs) da cadeia do turismo. Depois linhas multissetoriais para diversas atividades em todo o Estado”, explicou.
Assim, as linhas de saúde, por exemplo, somaram até maio, R$ 10,6 milhões liberados e contam com outros R$ 90,6 milhões em andamento. O BDMG Solidário Coronavírus já liberou R$ 26,6 milhões e ainda possui R$ 52,1 milhões em andamento. O Fungetur já desembolsou R$ 28,5 milhões e possui outros R$ 33 milhões em andamento. E o Empreendedoras de Minas já somou R$ 13,2 milhões e ainda tem R$ 26, 4 milhões em andamento.
No início de maio, o BDMG divulgou que o número de clientes havia crescido 18%, chegando a 2.350. Na época, a instituição possuía pelo menos um cliente ativo em 85% dos municípios mineiros.
“A primeira ação do banco foi a abertura de linhas de crédito com condições especiais para auxiliar empresas do setor de saúde. Depois lançamos condições de financiamento facilitadas para as micro e pequenas empresas (MPEs) da cadeia do turismo. Depois linhas multissetoriais para diversas atividades em todo o Estado”, explicou.
Assim, as linhas de saúde, por exemplo, somaram até maio, R$ 10,6 milhões liberados e contam com outros R$ 90,6 milhões em andamento. O BDMG Solidário Coronavírus já liberou R$ 26,6 milhões e ainda possui R$ 52,1 milhões em andamento. O Fungetur já desembolsou R$ 28,5 milhões e possui outros R$ 33 milhões em andamento. E o Empreendedoras de Minas já somou R$ 13,2 milhões e ainda tem R$ 26, 4 milhões em andamento.
No início de maio, o BDMG divulgou que o número de clientes havia crescido 18%, chegando a 2.350. Na época, a instituição possuía pelo menos um cliente ativo em 85% dos municípios mineiros.
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