Diário do Comércio
O foco principal dos projetos – dois deles já em operação – é o atendimento a pequenas e médias empresas, com objetivo de levar energia a custo mais competitivo a empreendedores neste momento de crise provocada pelo Covid-19. Juntas, as quatro obras geraram ou vão abrir 240 empregos diretos.
O foco principal dos projetos – dois deles já em operação – é o atendimento a pequenas e médias empresas, com objetivo de levar energia a custo mais competitivo a empreendedores neste momento de crise provocada pelo Covid-19. Juntas, as quatro obras geraram ou vão abrir 240 empregos diretos.
Em janeiro, foi inaugurada a usina Jardim II, em Uberlândia | Crédito: Divulgação |
Para o presidente da Alsol e vice-presidente de Geração, Transmissão e Serviços da Energisa, Geraldo Mota, as novas usinas representam mais um passo na consolidação da companhia como plataforma de serviços integrada de energia.
“Temos um compromisso com os clientes, que é o de servir, estar próximo e suprir suas necessidades, ainda mais no cenário atual. Daí a importância de seguirmos investindo neste segmento fundamental para a energia do futuro”, afirma o executivo.
No fim de maio, a Alsol conectou a usina solar fotovoltaica Capim III, em Uberlândia (Triângulo Mineiro), com capacidade de 2,3 MWp, gerando energia de forma limpa e sustentável. O investimento foi de cerca de R$ 10 milhões.
Outras duas plantas estão sendo concluídas, com aportes que somam aproximadamente R$ 40 milhões, impulsionando ainda mais a geração solar no Estado. A usina Santa Rosa, que deve ser inaugurada até o fim de junho, terá capacidade de geração de 6,1 MWp. Já usina Granja Marileusa I tem conexão prevista para julho, com praticamente a mesma capacidade (5,9 MWp).
Em janeiro, foi inaugurada a usina Jardim II, também em Uberlândia, com capacidade de geração de 6 MW. O projeto recebeu investimentos da ordem de R$ 20 milhões.
Os clientes dessas usinas são majoritariamente micro, pequenas e médias empresas, que atuam em segmentos essenciais, como supermercados, farmácias, padarias e açougues. Neste modelo da Alsol (que faz todos os investimentos e comercializa cotas das fazendas solares), os empreendedores podem obter descontos de aproximadamente 20% na fatura de energia.
As unidades de Jardim II, Capim III e Santa Rosa já tiveram 100% de suas cotas de energia contratadas, com cerca 500 unidades consumidoras aderindo à modalidade geração compartilhada, em que clientes localizados dentro da mesma área de concessão da distribuidora local usufruem de energia gerada por um mesmo sistema, através da compensação remota. A Alsol tem clientes em praticamente todas as regiões de Minas Gerais.
“O investimento em energia limpa é uma dupla oportunidade para empreendedores que desejam reduzir custos, como as despesas com energia elétrica, e as suas emissões de poluentes. São duas questões que ganham ainda mais relevância na economia pós-pandemia, portanto, a energia limpa é uma aliada na recuperação econômica e no desenvolvimento regional”, destaca o fundador e CTO da Alsol, Gustavo Malagoli Buiatti.
As fazendas solares têm baixo impacto ambiental, considerando parâmetros como solo, água e ar, e reduzem a necessidade de energia proveniente da matriz elétrica convencional, mais poluente. Estima-se que as quatro usinas somadas evitarão a emissão de aproximadamente 2,3 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 9160 árvores. (Da Redação)
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