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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Rio das Ostras aprova CPI para investigar milícia digital: Câmara vai apurar denúncia de que fakes seriam financiados com dinheiro público

No cargo desde julho de 2018, após vencer uma eleição suplementar, o prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia, vem sendo classificado como o pior gestor que o município já teve. 


Elizeu Pires

Também é chamado de antidemocrático ao não admitir críticas, e vem sendo acusado agora de usar uma milícia digital para atacar quem critica seu governo. Ataques a honra veiculados por uma página apócrifa no Facebook estão sendo atribuídos a pessoas que teriam algum tipo de vínculo com administração municipal, através e cargos comissionados.

Prefeito de Rio das Ostras Marcelino da Farmácia | Divulgação

A central de destruição de reputações foi denunciada em 22 de abril pelo advogado Eneas Rangel em entrevista a uma emissora de rádio local. Ele revelou, conforme denúncia já feita à Polícia Civil, que “montaram uma organização criminosa ao lado do prefeito da cidade, para denegrir quem critica o governo municipal”.

Agora isto será alvo de uma Comissão de Inquérito aprovada pela Câmara de Vereadores com o objetivo de apurar uma suposta organização criminosa custeada com dinheiro público, que estaria por trás dos ataques a adversários políticos e cidadãos comuns que fazem crítica à gestão de Marcelino da Farmácia.

Ao todo foram aprovadas esta semana pela Casa três CPIs para investigar – além da central de fakes – a publicação de leis com textos que não teriam sido aprovados pela Câmara de Vereadores e o uma obra da Prefeitura em terreno particular.

Caneta Bambu

Caneta

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