Como noticiamos aqui, após o lobby das entidades do Judiciário e do Ministério Público entrar em campo, Rodrigo Maia decidiu adiar ontem a votação do requerimento de urgência do projeto que tenta acabar com os salários acima do teto constitucional.
O Antagonista
O líder do Novo na Câmara, Paulo Ganime, disse a O Antagonista que o partido sempre lutou contra os supersalários no funcionalismo.
O líder do Novo na Câmara, Paulo Ganime, disse a O Antagonista que o partido sempre lutou contra os supersalários no funcionalismo.
Deputado Federal Paulo Ganime (NOVO-RJ) | Divulgação |
Um estudo feito pelo partido mostrou que 71% das folhas de pagamento da magistratura analisadas apresentavam vencimentos totais acima do teto constitucional.
“O que já seria um absurdo em qualquer momento ganhou ainda mais relevância nos últimos anos, em razão da urgente necessidade de ajuste fiscal. Agora, com a crise provocada pelo coronavírus, isso é urgente, é emergencial.”
Para Ganime, “não faz sentido a população sofrer com a crise e a alta classe do funcionalismo público continuar recebendo seus polpudos e injustificáveis salários”.
“E tudo isso pago por quem? Pela população que está sofrendo.”
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