Patrimônio da companhia inclui mais de 2,1 mil imóveis, com cerca de R$ 350 milhões em terrenos e construções
Agência Minas
A Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab) e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) firmaram, nessa quinta-feira (16/4), um Acordo de Confidencialidade que marca o início da estruturação de um Fundo de Investimento Imobiliário, constituído com a integralização de parte do patrimônio imobiliário da Cohab. São mais de 2,1 mil imóveis, que totalizam cerca de R$ 350 milhões entre terrenos de pequeno, médio e grande porte, além de construções residenciais e comerciais.
A Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab) e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) firmaram, nessa quinta-feira (16/4), um Acordo de Confidencialidade que marca o início da estruturação de um Fundo de Investimento Imobiliário, constituído com a integralização de parte do patrimônio imobiliário da Cohab. São mais de 2,1 mil imóveis, que totalizam cerca de R$ 350 milhões entre terrenos de pequeno, médio e grande porte, além de construções residenciais e comerciais.
Divulgação / Cohab |
Com a assinatura do acordo, o BDMG passa a ter acesso às informações sigilosas sobre a carteira de imóveis da Cohab, possibilitando que ele consiga avaliar a viabilidade de estruturação do Fundo de Investimento Imobiliário. Essa etapa de levantamentos é decisiva, porque as informações obtidas irão servir de base para seguir ou não com a operação. O cronograma dos trabalhos sinaliza que ainda no segundo semestre de 2020 já serão realizadas as primeiras entregas.
O presidente da Cohab, Bruno Oliveira Alencar, destaca que a estruturação do fundo irá ajudar a dar destinações mais inteligentes a um patrimônio que possui “severas distorções”, como localização logística privilegiada e destinação exclusiva para uso industrial. “O que justifica uma companhia de habitação possuir mais de 1,5 milhão de metros quadrados de terreno industrial? O mercado não tem absorvido nossas tentativas de vender imóveis como esse, então o fundo se coloca como a forma mais moderna e eficaz de dar boas destinações a patrimônios dessa natureza”, afirma.
Mesmo diante da pandemia, o Governo de Minas tem mantido sua agenda de trabalho. O documento que formaliza o acordo foi assinado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) durante reunião realizada por meio de videoconferência. O presidente do BDMG, Sérgio Gusmão, lembra que o banco irá utilizar a experiência em mobilização de ativos para ajudar no projeto.
O evento virtual também contou com a participação do presidente da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi), Thiago Toscano, que agora tem o desafio de conduzir a agenda de desestatização do estado, bandeira do governador Romeu Zema para deixar a máquina administrativa do Estado mais leve e enxuta.
“Esse acordo foi o primeiro passo dentro de um projeto bem mais amplo para a Cohab. Muito antes de assumir a desestatização tive a oportunidade de ajudar a atual gestão da companhia em sua modelagem. Agora que assumi formalmente essa agenda espero colaborar ainda mais para a concretização desse projeto”, diz Toscano.
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