Ação do Ministério Público pede que a Assembleia do Rio apresente os contratos com as quatro últimas empresas responsáveis pelos serviços e que Polícia Civil investigue o caso.
Por Pedro Figueiredo | RJ2
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando a contratação de empresas de limpeza pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando a contratação de empresas de limpeza pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
A orientação dos procuradores de justiça é que os investigadores interroguem representantes das firmas contratadas e da Assembleia Legislativa.
Nos últimos anos, a Alerj teve contrato com quatro empresas diferentes para o mesmo tipo de serviço. São elas: Ambiental Service; Laquix; Protact Serviços e Vinil Serviços.
No ano passado, o RJ2 revelou que três dessas empresas têm ligações com a antiga Locanty, alvo de várias denúncias de corrupção.
O deputado Chicão Bulhões (Partido Novo), responsável por dar entrada no processo junto ao Ministério Público, acredita que há indícios de fraude.
"Ficou muito claro, como foi apurado, que há indícios claros ali de que pode ter havido algum tipo de fraude nas licitações e, portanto, um crime contra na administração pública. Nós temos que levar isso muito a sério", disse Bulhões.
Sujeira sem fim
Em maio do ano passado, a Alerj suspendeu o contrato da empresa Laquix que prestava serviço de limpeza na Casa e, sem licitação, contratou uma outra, a Ambiental Service. Contudo, como revelou o RJ2 na época, as firmas funcionam lado a lado e são do mesmo dono.
A Laquix recebia R$ 300 mil mensais do Legislativo e já havia sido investigada pela Polícia Civil. Os agentes apuravam se a empresa é, na verdade, a Locanty que foi alvo de diversas denúncias de corrupção e irregularidade em licitações, como mostrou o Fantástico em 2012.
As empresas pertencem ao empresário João Alberto Felippo Barreto, o João da Locanty.
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