Na melhor das hipóteses, os outros políticos perdem-se em pensamentos mal arrumados, tolos e pretensiosos
J. R. Guzzo | Metrópoles
Poucas pessoas em posições de liderança no mundo político brasileiro têm sido capazes de resumir com tanta clareza, eficácia e economia de palavras um conjunto de ideias efetivamente liberais quanto o governador de Minas Gerais, Romeu Zema Neto.
Governador de Minas Gerais Romeu Zema (NOVO-MG) | ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS/DIVULGAÇÃO |
Gente falando existe de sobra – falam até os ex-presidentes Lula e Dilma, autores de dois dos mais destrutivos governos que o Brasil já teve. Gente dizendo coisa com coisa, porém, já é outra história. Na melhor das hipóteses perdem-se em pensamentos mal arrumados, tolos e pretensiosos. Na hipótese mais comum, repetem-se uns aos outros com propostas claramente perdedoras. Zema tem sido uma exceção.
Recentemente, numa entrevista na televisão, o governador de Minas, do Partido Novo, resumiu grande parte de tudo o que é necessário saber sobre posturas políticas e econômicas no Brasil atual com um exemplo matador: “Quanto valeria a sua casa, hoje, se ela fosse em Caracas?”
Não é preciso, realmente, dizer muita coisa a mais. Empresas, propriedades, bens – enfim, o patrimônio das pessoas – só valem algo dentro de um contexto econômico. É possível, hoje, saber o que você tem. No mundo proposto pela esquerda nacional e pelos que estão tentando viajar de carona com ela, não é. Muito simples.
Romeu Zema, empresário que ocupa pela primeira vez um cargo de ponta na política brasileira, nasceu em 1964. Ele sente que não faz nenhum sentido ficar discutindo política e economia em termos de regime militar e outras realidades do passado. A fila anda. A conversa é outra.
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