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Estudo da Unimontes, em Minas, colabora com decisão nacional para o antidumping do magnésio

Dentre os argumentos apresentados ao Ministério da Economia está “a imponência do minério para a indústria norte-mineira”


Agência Minas
O magnésio representa, hoje, um produto estratégico, que gradativamente vem substituindo o alumínio e mesmo o aço em diversas aplicações. O mineral também vem atendendo cada vez mais os setores de ponta, que utilizam insumos e processos avançados na produção com elevado conteúdo tecnológico nas diversas cadeias produtivas e com grande potencial para agregar valor à economia nacional.

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O mineral é um insumo importante para as indústrias químicas, metalúrgicas, eletroeletrônicas (computadores e celulares), aeroespaciais, bélicas e automotivas | Divulgação / Unimontes

Atento a esse potencial, um estudo brasileiro - que teve parte do trabalho elaborada por pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) -, enfatizou a existência de uma cadeia produtiva regional de magnésio estratégica para o país e, em particular, para o Norte de Minas. Considerada ampla, complexa, integrada e articulada, a produção nacional não somente gera empregos formais, como também garante renda acima da média regional para grande número de colaboradores diretos e indiretos.

Foi com base nessa pesquisa, inclusive, que o governo federal tomou uma importante decisão com relação às importações de magnésio metálico da China e da Rússia: a manutenção de medidas antidumping definitivas para garantir que os mercados estrangeiros não vendam produtos para o mercado interno brasileiro por um preço inferior ao da cadeia produtiva regional.

A necessidade de se manter essa ação foi justificada exatamente pela equipe da Unimontes, como contribuição para ajudar a conter a prática de preços predatórios por mercados internacionais. Para se ter uma ideia, se a medida antidumping fosse suspensa ao invés de mantida - e havia chance de isso ocorrer -, a sobrevivência da produção brasileira de magnésio estaria amplamente comprometida.

Origem

O compilado de estudos foi encaminhado ao Comitê-Executivo de Gestão, da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia pelo Grupo Rima, o único produtor brasileiro de silício. No Norte de Minas, responde por cerca de 10% do emprego industrial da região de Bocaiúva.

No caso da participação da Unimontes, o trabalho dos pesquisadores ocorreu por intermédio de projeto gerido pela Fundação de Apoio ao Ensino Superior do Norte de Minas (Fadenor). Participaram os professores doutores Marcos Leite e Luiz Andrei Pereira (Departamento de Geociências), e Diogo Albuquerque e Geraldo Reis (Departamento de Economia).

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