Governador se reuniu na manhã deste domingo com o ministro de Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto e prefeitos da Grande BH
Por Lucas Henrique Gomes | O Tempo
O governador Romeu Zema se reuniu na manhã deste domingo (26) com o ministro de Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto e prefeitos da região metropolitana de Belo Horizonte. O governador disse que a prioridade atual é de ajuda humanitária.
Romeu Zema se reuniu com ministro de Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto e os prefeitos de Contagem, Alex de Freitas, e de Betim, Vittorio Medioli | Foto: Uarlen Valério |
“Nossa prioridade no momento é ajuda humanitária. Já disponibilizamos toda a estrutura da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para estarem recebendo mantimento não percebíveis, produtos de limpeza, higiene e colchões. Já temos milhares de desalojados e desabrigados. Muitos já foram atendidos, mas muitos ainda esperam”, afirmou o governador.
O chefe do Executivo disse que pediu junto ao ministro a reativação de programas habitacionais, que amenizariam a quantidade de famílias morando em área de risco.
“O que assistimos é como a ocupação desordenada do solo pode vir a fazer com que muitas famílias venham a morar em área de risco. Sabemos que muitos não têm recursos para comprar casa. Um dos pontos que colocamos com o ministro é a reativação de programas habitacionais que poderiam amenizar essa questão de famílias irem para verdadeiros despenhadeiros e fazem ali sua habitação e em uma chuva ali está sujeito a um deslizamento. Vimos uma grande quantidade de habitação precárias e o Brasil precisa de um reordenamento urbano porque caso contrário vai voltar a acontecer”, declarou.
Como recado às famílias que perderam parentes devido à chuva, Zema disse lamentar a situação e afirmou que a vulnerabilidade das residências está em um contexto social muito maior. "Muitas das localidades já têm décadas de habitação e somente agora vieram a ter problemas. O que precisamos no Brasil é de medidas consistentes de longo prazo que venham a eliminar essas situações de risco. Não adianto falar, sabemos das limitações de recursos, que isso vai ser resolvido ano que vem porque não vai. Leva décadas", pontuou.
Reunião positiva
O prefeito de Betim, Vittorio Medioli, considerou como positiva a reunião entre prefeitos, governador e ministro na manhã deste domingo. "A conversa foi franca. Agora precisa sistematizar, colocar uma forma de como os municípios vão ter acesso a essas verbas. Tem alguns municípios que não possuem estrutura de apresentação de projetos, o governo tem que ajudar. Os municípios maiores como Betim, Contagem e Belo Horizonte têm que correr e apresentar na próxima semana os projetos. Marcamos agenda com o ministro, já com vários projetos preliminares e depois serão especificados quando os projetos definitivos estiverem prontos", afirmou Medioli.
Segundo ele, foram feitos pedidos na realocação de população em risco com construção de novas moradias, dragagens de rios, ampliação e construção de novas bacias de contenção, além da recuperação em melhoria dos cursos de água e melhoria também no saneamento.
Sobre a situação de Betim, Medioli disse que serão necessárias 1.500 construções populares. "Nós temos uma ideia muito ainda não definida, mas na geração de novas casas populares para realocação são cercas de 1.500 moradias que precisamos. São pessoas de baixíssimo poder aquisitivo, então há necessidade realmente de um recurso grande", declarou.
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