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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Mel de aroeira produzido no Norte de Minas é alvo de pesquisadores e do mercado

Unimontes é parceira em projeto que tem objetivo de divulgar a qualidade do produto


Agência Minas

Produto de características únicas, elevado potencial antioxidante e que nunca cristaliza, o mel de aroeira produzido no Norte de Minas está no alvo de ações de pesquisadores e do mercado. 

imagem de destaque
Divulgação / Sebrae

A ideia do grupo é garantir um selo de qualidade para esse tipo de mel, a partir do registro da Indicação Geográfica do Norte de Minas (modalidade “Denominação de Origem”), no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

Por meio do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, a Unimontes tem uma participação fundamental e estratégica no processo de reconhecimento da qualidade do mel de aroeira, produzido em municípios da região.

A parceria envolve os pesquisadores da universidade, o Conselho do Desenvolvimento da Apicultura do Norte de Minas (Codea-NM), Codevasf e Sebrae. Os procedimentos adotados pelo grupo serão apresentados no evento “Mel de Aroeira, Identificação Geográfica e Rastreabilidade”, em 12 de fevereiro, no plenário da Câmara Municipal de Bocaiuva. A abertura será às 8h30, com participação gratuita para produtores, instituições de pesquisa, agentes públicos e consumidores.

Pesquisa

Referência em pesquisas sobre Recursos Alimentares de Abelhas, a pesquisadora e responsável pelos estudos científicos desenvolvidos que demonstraram as características peculiares do mel produzido no norte de Minas Gerais, Esther Bastos irá ministrar a palestra. Entre os benefícios do mel de aroeira, ela destaca o valor agregado, o que vem refletindo no aumento de interesse pelo produto no mercado nacional e internacional.

O professor Dario Alves de Oliveira, do PPGB/Unimontes, explica a importância da ação para o maior reconhecimento do mel de aroeira produzido pela abelha Apis mellífera L. no Norte de Minas: “O principal diferencial está nos elevados níveis de compostos fenólicos e ação antioxidante e antimicrobiana, além de não cristalizar como nos tipos mais comuns de mel”.

Ainda segundo o pesquisador, Unimontes, Sebrae e Codevasf trabalharam conjuntamente para elaborar o caderno de especificações técnicas. O mel é produzido com néctar retirado da aroeira, uma das árvores-símbolo da região Norte de Minas, com floração entre abril e setembro (período de clima seco e temperaturas elevadas).

Aliado ao néctar está o “melato”, nome que se dá ao líquido adocicado produzido por insetos psilídeos – eles sugam a seiva da planta, que passa pela digestão e maturação no organismo do inseto até ser eliminada. “A abelha utiliza este melato para fazer o mel junto ao néctar e ao pólen retirados das flores”, explica o professor Dario Alves.

No processo de Denominação de Origem, que consta no pedido de Indicação Geográfica solicitado junto ao Inpi pela Unimontes e parceiros, o mel de aroeira do Norte de Minas é associado aos fatores naturais conhecidos como terroir da região: solo, microclima, perfil geográfico e demais condições imprescindíveis para uma caracterização diferenciada em relação aos demais produtos.

Avental do Bem

Avental


Avental foi feito na Escola de Moda, um projeto da AAMAE que atende mais de mil famílias e crianças de comunidades carentes de Suzano, SP. Muitas destas crianças, inclusive, vítimas de abusos e violências. Além do acolhimento, da alimentação e de dinâmicas educacionais, a AAMAE desenvolve também um programa de suporte ao empreendedorismos para as famílias.

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