Desde maio do ano passado que a Prefeitura de Rio das Ostras vem sendo alertada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) sobre irregularidades nas operações no aterro sanitário do município.
Elizeu Pires
No dia 12 daquele mês o órgão notificou a administração municipal sobre o vazamento de chorume que atingiu o solo da área, e determinou a tomada de providências. Na época a Prefeitura simplificou a situação, alegando que o que ocorrera foi o rompimento de alguns geobags, um tipo de bolsa usado na filtração de resíduos. Comprovando que a coisa não era tão simples assim e que o lençol freático havia sido contaminado, o Inea voltou a agir no dia 5 de junho, interditando o aterro. Esta semana o órgão decidiu suspender as atividades do aterro.
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Com o aterro local fechado, o serviço de coleta e destinação final do lixo poderá ficar mais caro, pois a Prefeitura terá de pagar pelo descarte numa central de tratamento de resíduos localizada em outro município. A opção mais próxima é o CTR de Macaé, que no ano passado chegou a receber o lixo de Rio das Ostras por um período, mas o município pode optar ainda pelo aterro de São Pedro da Aldeia, ou operar no CTR de Itaboraí, que também já socorreu Rio das Ostras antes.
Em 2010 a central de tratamento de Rio das Ostras chegou a ser apontada como modelo, funcionando com capacidade para absorver todo o lixo domiciliar, além dos resíduos hospitalares e industriais. Com uma área de 75 mil metros quadrados, o aterro tinha, naquele ano, capacidade naquele para processar 70 toneladas de lixo por dia. Foi ampliado e vinha funcionando dentro das normas ambientais, mas a falta de manutenção adequada acabou em interdição.
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