A questão da educação básica brasileira
Laura Serrano | O Tempo
Já constatou o Prêmio Nobel James Heckman que investir na primeira infância influencia diretamente os resultados sociais e econômicos dos indivíduos e da sociedade como um todo.
Porém, infelizmente, o Brasil parece ainda não ter despertado para esse fato. E os resultados do índice Pisa (sigla de Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), a maior avaliação de educação básica do mundo, divulgada recentemente, são um reflexo disso.
De acordo com o levantamento, apesar de a nota dos estudantes brasileiros ter tido uma leve melhora, o país continua figurando entre os últimos da lista de 79 países e economias avaliados. O Brasil ficou em 57° lugar em leitura, 66° em ciências e em 70° em matemática, com notas bem abaixo da média das nações participantes.
Outro dado estarrecedor, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é que quatro em cada dez adolescentes não conseguem identificar a ideia principal de um texto, ler gráficos, resolver problemas com números inteiros nem entender um experimento científico simples. Os resultados mostram ainda que só 10% dos jovens no mundo conseguem distinguir fato de opinião, habilidade considerada complexa pelo Pisa. No Brasil, esse grupo representa apenas 2% e não inclui jovens de baixa renda. Além disso, o levantamento mostra que o país é uma das nações com maior diferença de desempenho entre estudantes ricos e pobres.
Os dados ainda são muito tristes, mas vemos uma luz no fim do túnel: a nota média do Brasil em leitura subiu de 407 para 413 pontos, entre 2015 e 2018, a mais alta já registrada. Apesar de o avanço em relação à última edição não ser estatisticamente significativo, a tendência de aumento desde 2000 é considerada relevante pela OCDE. A amostra de alunos também cresceu muito nos últimos anos, isso porque o Brasil tem aumentado o índice de jovens de 15 anos na escola – idade em que o adolescente deve ingressar no ensino médio. Diante desses fatos, o relatório do Pisa destaca o Brasil como um dos seis países em que “a qualidade da educação não foi sacrificada quando se aumentou o acesso à escola”.
Ou seja, dados positivos e negativos mostram que tivemos alguns avanços, mas que ainda não temos nada o que comemorar. Acredito que em Minas Gerais o cenário seja muito semelhante. Para mudar a qualidade da educação medida pelo Pisa atualmente, o investimento mais eficiente é na primeira infância. Como comprovado cientificamente pelos estudos de Heckman e outros pesquisadores, os retornos sociais e econômicos dos investimentos no desenvolvimento infantil são significativamente mais elevados do que em outras fases da vida. Por isso, como deputada estadual, tenho trabalhado de todas as formas possíveis para melhorar a educação básica e o desenvolvimento na primeira infância. Inclusive, elegi o direito das crianças como uma das prioridades e compromissos do meu mandato.
De forma concreta, uma das medidas é direcionar, de acordo com critérios técnicos, minhas verbas de emendas parlamentares para escolas públicas estaduais e municipais que atendam crianças dos anos iniciais do ensino fundamental.
O objetivo é premiar as escolas públicas com maior evolução nos indicadores de aprendizagem dos alunos em português e matemática, criando um incentivo para melhoria contínua do desempenho escolar. Outra iniciativa importante é a fiscalização das contas públicas de programas e políticas voltadas para as crianças, em especial educação básica, saúde materno-infantil e prevenção à criminalidade. Monitoramos o cumprimento das metas físicas e financeiras.
Na mesma linha, acompanho constantemente o trabalho desenvolvido pelo governador Romeu Zema, que não mede esforços para melhorar a educação de nossas crianças. A Secretaria de Educação de Minas Gerais desenvolve ações muito relevantes, como o Programa de Revitalização de Escolas Estaduais de Minas Gerais – Mãos à Obra na Escola, criado para recuperar as instalações das unidades escolares, o Programa Gestão pela Aprendizagem, que capacita diretores de escolas públicas em gestão, e o programa de entrega de equipamentos de informática, entre outros.
São ações que têm o mesmo objetivo: melhorar a qualidade das escolas das nossas crianças e a aprendizagem dos alunos. Podem contar com todo meu empenho e trabalho para que o próximo índice Pisa seja bem melhor.
De acordo com o levantamento, apesar de a nota dos estudantes brasileiros ter tido uma leve melhora, o país continua figurando entre os últimos da lista de 79 países e economias avaliados. O Brasil ficou em 57° lugar em leitura, 66° em ciências e em 70° em matemática, com notas bem abaixo da média das nações participantes.
Outro dado estarrecedor, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é que quatro em cada dez adolescentes não conseguem identificar a ideia principal de um texto, ler gráficos, resolver problemas com números inteiros nem entender um experimento científico simples. Os resultados mostram ainda que só 10% dos jovens no mundo conseguem distinguir fato de opinião, habilidade considerada complexa pelo Pisa. No Brasil, esse grupo representa apenas 2% e não inclui jovens de baixa renda. Além disso, o levantamento mostra que o país é uma das nações com maior diferença de desempenho entre estudantes ricos e pobres.
Os dados ainda são muito tristes, mas vemos uma luz no fim do túnel: a nota média do Brasil em leitura subiu de 407 para 413 pontos, entre 2015 e 2018, a mais alta já registrada. Apesar de o avanço em relação à última edição não ser estatisticamente significativo, a tendência de aumento desde 2000 é considerada relevante pela OCDE. A amostra de alunos também cresceu muito nos últimos anos, isso porque o Brasil tem aumentado o índice de jovens de 15 anos na escola – idade em que o adolescente deve ingressar no ensino médio. Diante desses fatos, o relatório do Pisa destaca o Brasil como um dos seis países em que “a qualidade da educação não foi sacrificada quando se aumentou o acesso à escola”.
Ou seja, dados positivos e negativos mostram que tivemos alguns avanços, mas que ainda não temos nada o que comemorar. Acredito que em Minas Gerais o cenário seja muito semelhante. Para mudar a qualidade da educação medida pelo Pisa atualmente, o investimento mais eficiente é na primeira infância. Como comprovado cientificamente pelos estudos de Heckman e outros pesquisadores, os retornos sociais e econômicos dos investimentos no desenvolvimento infantil são significativamente mais elevados do que em outras fases da vida. Por isso, como deputada estadual, tenho trabalhado de todas as formas possíveis para melhorar a educação básica e o desenvolvimento na primeira infância. Inclusive, elegi o direito das crianças como uma das prioridades e compromissos do meu mandato.
De forma concreta, uma das medidas é direcionar, de acordo com critérios técnicos, minhas verbas de emendas parlamentares para escolas públicas estaduais e municipais que atendam crianças dos anos iniciais do ensino fundamental.
O objetivo é premiar as escolas públicas com maior evolução nos indicadores de aprendizagem dos alunos em português e matemática, criando um incentivo para melhoria contínua do desempenho escolar. Outra iniciativa importante é a fiscalização das contas públicas de programas e políticas voltadas para as crianças, em especial educação básica, saúde materno-infantil e prevenção à criminalidade. Monitoramos o cumprimento das metas físicas e financeiras.
Na mesma linha, acompanho constantemente o trabalho desenvolvido pelo governador Romeu Zema, que não mede esforços para melhorar a educação de nossas crianças. A Secretaria de Educação de Minas Gerais desenvolve ações muito relevantes, como o Programa de Revitalização de Escolas Estaduais de Minas Gerais – Mãos à Obra na Escola, criado para recuperar as instalações das unidades escolares, o Programa Gestão pela Aprendizagem, que capacita diretores de escolas públicas em gestão, e o programa de entrega de equipamentos de informática, entre outros.
São ações que têm o mesmo objetivo: melhorar a qualidade das escolas das nossas crianças e a aprendizagem dos alunos. Podem contar com todo meu empenho e trabalho para que o próximo índice Pisa seja bem melhor.
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