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Fred Luz, ex-CEO do Flamengo, comenta a gestão transformadora do clube

Dirigente no período de 2013 até 2018 realçou a liderança, os aspectos financeiros e também analisou a situação esportiva do Rio de Janeiro


Por Arthur Fernandes | Vavel

Um dos responsáveis pela reformulação do modelo de gestão do Flamengo, Fred Luz, conversou conosco da VAVEL Brasil. Durante a entrevista, o ex-CEO do time carioca falou sobre o seu trabalho como gestor, dissertou sobre alguns assuntos esportivos da atualidade, avaliou a situação do legado olímpico e muito mais.

Exclusivo: Fred Luz, ex-CEO do Flamengo, comenta a gestão transformadora do clube
Fred Luz | Foto: divulgação / Flamengo

Fred, que tem 66 anos de idade, é formado em Engenharia de Produção pela PUC-RJ e, antes de trabalhar no clube rubro-negro, foi funcionário da Petrobrás, diretor comercial das Lojas Americanas e sócio da Richards e Salinas. Em 2018, Luz deixou a direção do Flamengo para dedicar-se a seus projetos pessoais. Em 2019, ele foi aprovado no processo seletivo do Partido Novo para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro em 2020.

A sua trajetória no clube vermelho e preto começou em 2013, no começo da liderança de Eduardo Bandeira de Mello, quando o seu papel era direcionar o setor de Marketing. Esta função durou apenas um ano, afinal, foi promovido à CEO em 2014. No Flamengo, Fred Luz destacou-se por: consolidar o programa de sócio-torcedor, negociar contrato de transmissões de jogos e parcerias fundamentais, modernizar os processos de gestão e entre outros trabalhos.

Veja abaixo a entrevista exclusiva completa com Fred Luz:

Arthur Fernandes: Olá Fred, tudo bem? 

Fred Luz: Tudo sim e você?

Arthur Fernandes: Estou bem. Podemos começar a nossa entrevista?

Fred Luz: Que bom. Claro!

Arthur Fernandes: Fred, você foi funcionário da Petrobrás, trabalhou como diretor das Lojas Americanas, foi sócio da Richards e Salinas e também foi CEO do Flamengo. Eu queria saber, como essa sua trajetória como empreendedor e como gestor te ajudou nesta função no Flamengo?

Fred Luz:
Olha, primeiro quero agradecer muito por a gente estar conversando. A minha vida toda, ela foi de aprendizado e ir me adequando as oportunidades até eu descobrir o dom. Descobrir aquilo que eu era melhor. Acabou que eu fui muito para esta área de administração e, quando eu saí da Petrobrás e fui para as Lojas Americanas, eu tive a oportunidade de trabalhar com pessoas que lideravam aquele processo.
São pessoas que formaram um modelo de desenvolvimento de gente para negócios, ou seja, para empreendedorismo e isto foi muito útil para a minha formação pessoal. Dali para frente, eu passei a praticar muito alguns pilares desta cultura. O fundamental é ter metas e objetivos claros e um sistema de acompanhamento metódico com um objetivo fundamentalmente de gerar aprendizado.
 
Quer dizer, você tem um objetivo, você eventualmente não está conseguindo atingir aquele objetivo e se pergunta: “o que eu preciso aprender e fazer para conseguir atingir aquele objetivo?”. 
Depois, à medida que consegue atingir o objetivo, “o que eu posso fazer agora para mudar o meu objetivo para mais e continuar no processo de aprendizagem?”. Este é um pilar fundamental. Outro pilar fundamental é desenvolver gente para fazer o seu trabalho melhor do que você faz. O tempo todo isso.
Eu sempre fui cobrado nas Lojas Americanas, na época, a ter gente trabalhando comigo, em formação e com potencial para fazer o meu trabalho melhor do que eu fazia. Exatamente para eu poder ser promovido. Este grupo virou um dos maiores grupos empresariais do mundo. Eu passei a valorizar muito essa cultura. Este modo de fazer. Fui aplicando isto depois que saí das Lojas Americanas, porque fui empreender, e passei a aplicar isto na Richards e Salinas.
No Flamengo isso não foi diferente. Agora, para isto poder ser feito, é preciso que tenha uma condição. Quer dizer, a liderança da instituição querer fazer assim. Eu acho que a grande transformação que aconteceu no Flamengo é: o clube deixou de colocar as pessoas nas posições chaves da organização com base meramente na questão política. Por indicação política. Primeira coisa que se passou a adotar no Flamengo para as pessoas executarem as funções, foi: “essa pessoa é a mais qualificada para fazer esse trabalho?”. Independente se essa pessoa é torcedora do Flamengo ou não. Já tivemos vários casos de pessoas chaves neste processo profissional não serem torcedores do Flamengo. O nosso diretor financeiro não era torcedor do Flamengo, primeiro diretor-geral não era torcedor do Flamengo, o cara que a gente trouxe para “tocar” as redes sociais que, por exemplo, naquela época estavam muito inferiores ao do Corinthians, a gente foi buscar lá no Corinthians. Então, o Flamengo passou a ter uma atitude de ser gerenciado de uma forma absolutamente profissional e não deixando as questões políticas interferirem no dia a dia da gestão do clube.

Arthur Fernandes: Você foi CEO do Flamengo em 2014, na verdade, chegou no clube em 2013 mas só foi promovido à CEO em 2014 e ficou até 2018.
Fred Luz: Isso. No primeiro ano eu fui Diretor de Marketing.

Arthur Fernandes: Sim, exatamente. Por isso, eu queria saber de você, resumidamente, qual foi o principal legado que você deixou no Flamengo por qual você observa até hoje, que a gestão seguinte ainda mantém e você que originou?
Fred Luz: Eu acho que é forte dizer que eu originei. Eu fui parte de um processo. Eu acho que uma das grandes virtudes de todo este processo do Flamengo é que tudo foi feito por uma equipe de muitas pessoas qualificadas. Foram mais de 20 pessoas. Eu não gosto desse negócio de ser “o salvador da pátria”. Eu tive uma função importante. Fui o diretor-geral do clube no lado da execução, mas muitas pessoas que estão lá até hoje, mesmo no lado político: Landim, Bap e Wallim, eles também precursores desse movimento lá trás em 2012.
Aquela chapa, que nem era “chapa azul”, era chamado de “Fla campeão do mundo” e a gente quase foi (risos). Para mim, isto ainda continua sendo um objetivo e eu acho que o Flamengo tem que chegar lá. Era um grupo muito grande de pessoas. O Eduardo Bandeira de Mello se juntou à este grupo e foi presidente do clube. Teve um mérito enorme em fazer o desenvolvimento e manter essa filosofia. Eu acho que essa filosofia está continuando com o mesmo grupo. Infelizmente, uma dissidência entre eles e, na minha opinião, o ideal era que ela nunca tivesse acontecido.
Já o meu legado, onde eu tive uma contribuição muito forte, foi em consolidar o modelo de gestão. Focado em metas, disciplina fiscal e desenvolvimento de pessoas. Fico muito feliz que pessoas chaves, que já estavam lá no começo, como: Marcelo Vido; representante dos esportes olímpicos, Bruno Spindel; trabalhou comigo no Marketing, depois foi diretor-geral e atualmente é diretor de futebol. Isto mostra que o Flamengo está formando gente de qualidade não só no campo. O clube passou a desenvolver vários craques. Todo ano Flamengo vende um craque relevante das divisões de base e também na estrutura interna. O diretor financeiro ainda é o mesmo, ou seja, a estrutura e as pessoas chaves que absorvem o conhecimento e se desenvolvem dentro desta cultura estão continuando e estão vindo outras pessoas com o mesmo espírito. Flamengo está em um caminho sólido e sustentável de conseguir levar isto a frente e, na minha opinião, estes resultados vão ficar cada vez mais evidentes. Continua em uma crescente ao meu ver.

Arthur Fernandes: Fred, você falou em modelo de gestão financeiro. Hoje o Fluminense, Vasco e Botafogo tem uma diferença no âmbito financeiro com relação ao Flamengo muito grande. Há uma disparidade gigantesca na minha opinião. Inclusive, o Botafogo está querendo tornar-se clube-empresa. Qual a sua opinião sobre o clube-empresa? É uma solução?
Fred Luz: Acho que devemos fazer uma separação entre disciplina financeira e o modelo de associação ou de clube-empresa. A disciplina financeira é necessária em qualquer ambiente. Em qualquer empresa, seja privada, pública, clube de futebol ou até mesmo em casa. Se você não tem disciplina financeira em casa, as coisas vão dar errado. Então, o primeiro pilar de uma disciplina financeira é sempre gastar menos do que ganha porque, caso contrário, gera dívida. A disciplina financeira não tem a ver, necessariamente, se é uma associação ou se é clube-empresa. Segundo pilar, futebol, como está escrito naquele livro “Soccernomics” (risos), se faz com jogadores de qualidade. Futebol competitivo. Jogadores de qualidade ganham muito. Então, se os clubes não se prepararem para terem o dinheiro para pagarem grandes jogadores de futebol a probabilidade de eles terem alto desempenho esportivo cai muito.
É possível, claro que em escalas diferentes, clubes como vocês citou do Rio de Janeiro se organizarem para fazer isso. Eu cito sempre como exemplo, como paradigma, e foi um lugar onde fui beber na fonte porque eu acredito muito em aprender com as experiências dos outros: Athletico-PR. Eu acho um belo case. Um clube que não tem uma torcida tão grande, não recebe tanta cota de televisão e faz um trabalho maravilhoso porque tem um fundamento de administração que ele vem praticando há muitos anos. A questão do clube-empresa ou associação eu não acho que seja determinante. Empresas também quebram e vão mal. Eu acho que essa separação pode levar a uma separação do lado político do lado da execução, mas mesmo dentro das empresas tem o lado político.
Vamos dizer assim: se cria um clube-empresa e a direção do clube-empresa ou os donos, que na verdade vão formar o conselho de administração, e eles vão ter uma atitude amadora na gestão como acontece, às vezes, com empresas familiares na área privada. Vai dar errado. Por outro lado, gestões bem geridas, com princípios e valores como é o caso do Flamengo, Barcelona e Real Madrid. Dão certo. Por outro lado, também temos as experiências dos clubes ingleses, como o Manchester United, que são tipicamente clubes-empresas. Qual o risco do clube empresa dependendo de como esteja na legislação? A questão do controle acionário. Podem ser vendidos. Amanhã você pode ver um clube brasileiro, como acontece em vários clubes europeus, nas mãos de um sheik árabe ou um investidor qualquer que vira dono do clube. Na minha opinião, um modelo que não está consolidado. Não acredito em soluções fáceis. Está muito mais ligado ao propósito e aos fundamentos daquela administração do que se é clube-empresa ou associação.

Arthur Fernandes: Flamengo é o time a ser batido não só no masculino, mas também no feminino. Por motivos de curiosidade, em 2019, no Campeonato Carioca de futebol feminino teve a maior goleada de todos os tempos. Foi contra o Greminho-RJ. O placar foi 56 a 0 (risos). Fred, eu queria saber de você: qual a sua opinião sobre a prática das mulheres no futebol?
Fred Luz: Eu vejo com bons olhos as mulheres praticarem o futebol. Eu acho até que o futebol feminino no Brasil está um pouco atrasado com relação aos outros países, principalmente, Estados Unidos. O Flamengo no primeiro momento buscou uma associação com a Marinha, ou seja, uma parceria com a Marinha para montar o time dele. Já a questão destas grandes goleadas (risos), elas ainda vem de um momento que essa modalidade está se estabelecendo. Você ainda tem desequilíbrios muito grandes.
Isso também aconteceu no futebol masculino lá nos primórdios. Porém, eu não me lembro de nenhuma de 56 a 0 (risos). É um negócio assustador. É um desequilíbrio técnico muito grande. Porém, eu vejo como uma coisa legal as mulheres virem para o futebol e participarem do esporte. Elas gostam! Está crescendo bastante. 

Arthur Fernandes: O Rio de janeiro ama esportes. A população carioca em si ama esportes. Tanto que recebeu os Jogos Olímpicos em 2016. Eu queria que você avaliasse o legado olímpico para a cidade do Rio de Janeiro no geral. Tanto no âmbito esportivo quanto, por exemplo, na mobilidade.
Fred Luz: Um evento olímpico para o Rio de Janeiro traz uma visibilidade muito maior para a cidade. Neste aspecto, foi extremamente positivo. Colocou a cidade no mundo. Partindo do ponto de vista de aproveitar essa oportunidade da melhor maneira, eu acho que a gente não foi bem. Eu acho até discutível se a gente deveria ter feito a Olimpíada ou não pela questão do custo e benefício, mas uma vez que nós fizemos acho que tivemos algumas coisas boas. No transporte público, eu acho que nós tivemos alguma coisa boa. Uma coisa que eu tenho uma preocupação muito grande é com o uso dos recursos no poder público, é: custo e benefício dos investimentos. Neste aspecto, o legado está muito “aquém” do que foi gasto.
Algumas estruturas estão com uma dificuldade muito grande de manutenção. Estamos vendo o que está acontecendo lá no Parque Olímpico. Acho que tiveram previsões, no mínimo, otimistas demais em relação às entregas e, por outro lado, uma falta daquilo que eu falo sobre modelo de gestão e perseverança em fazer a coisa funcionar realmente. Com os custos adequados e com uma preocupação de quanto vai custar depois do evento. Nestes aspectos, as falhas foram monumentais e acho que vai ter muito desdobramento de gastos até mesmo nas soluções da cidade, como: vias, BRT e estação do metrô lá na Gávea (risos). Não ficou legal. Agora estamos precisando consertar ou não estamos conseguindo manter ou o contrato de concessão não foi feito de forma adequado trazendo algum custo extremo para a cidade. Na área social, de levar esses ganhos e as aplicações de recursos para a população que mais precisa da cidade nós não fomos bem.

Arthur Fernandes: O Parque Olímpico da Barra e de Deodoro estão interditados. Haviam projetos sociais que foram encerrados, os locais e as arenas não são tão atrativas, principalmente, financeiramente para os clubes. Isso os grandes clubes do Rio. Assim como você, também sou morador de Jacarepaguá. Há alguma solução para o Parque Olímpico, em especial, o da Barra da Tijuca?

Fred Luz: Eu, hoje, não consigo ver uma solução clara. Eu não conheço os detalhes, mas eu não vejo solução. Na minha cabeça, teria sido muito mais interessante para a cidade fazer parceria e desenvolvimento destes equipamentos olímpicos com os clubes que teriam uma possibilidade de manutenção muito maior depois da Olimpíada. Se tivesse uma parceria com quem usa, uma arena de basquete que fosse um legado para um Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo ou Tijuca que tem bastante esporte olímpico seria legal. Fazer as atividades mais perto de onde há maior volume de moradores, exemplo: Zona Norte, perto do Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro, na minha opinião, teria um impacto muito maior do que fazer em um lugar muito distante desta população.
No planejamento e concepção, nós não olhamos a eficácia do gasto e depois de como manter de forma realista. Quando se compara nações desenvolvidas com nações subdesenvolvidas, é que nas desenvolvidas via de regra tem uma preocupação muito grande com o dia seguinte. Não é só inaugurar um belo monumento, uma bela obra ou um belo estádio, como foi feito na Copa do Mundo também, e depois? E no dia seguinte? (risos) Você tem um investimento monumental e como mantém aquilo ali? Qual a sustentabilidade daquilo? Eu acho que faltou esse enfoque em toda a concepção do projeto olímpico e, por isso, vivemos esses problemas.

Arthur Fernandes: Na sua opinião, quais as melhorias que a cidade do Rio de Janeiro deve receber em relação a cidadania e esportes?
Fred Luz: O Rio tem tantas carências, né? Quer dizer, eu acho que estamos vivendo uma crise de um modelo da gente não conseguir colocar as pessoas certas nos lugares certos. É muito comum essa questão de cabide de empregos e aparelhamento político que também se faz em clube de futebol. Isso era feito no Flamengo e deixou de ser feito. Tem que ter uma ruptura completa em relação a isso no primeiro momento. É o que eu chamo de acabar com a bagunça (risos), dar choque de gestão e, em consequência, ter tolerância zero com a corrupção.
Temos problemas sérios na educação e saúde que estão muito ligados a questão de como nós fazemos as coisas. Acho que nem é questão de botar mais dinheiro. É questão de organizar. Temos problemas sérios de atrair turistas e empresas para cidade, acho que Rio tem que focar muito nisso e, para isso, é necessário de novo que o poder público dê exemplo de bom comportamento e organização para que as pessoas se sintam animadas para participarem junto nas soluções dos problemas da cidade. Eu me preocuparia menos, por exemplo, com obras e muito mais com fazer funcionar o que a gente tem com um sistema exemplar de gestão. Colocando as pessoas certas nos lugares certos, metas muito claras e objetivos.
Acho que temos muita coisa mal utilizada na cidade do Rio de Janeiro e nós podemos melhorar bastante. Seria o foco que eu daria. Quer dizer, o Rio ganhar uma cultura de fazer aquilo que ele tem funcionar. Fazer as Clínicas da Família e os hospitais funcionarem, fazer nossas escolas alfabetizarem 100% das nossas crianças até os 6 anos de idade e que seja um ambiente propício e fácil para desenvolver negócios na cidade. Abrir empresas, educar, desenvolver o turismo, fazer muitos eventos na cidade e de gostar do carnaval (risos). É nesse caminho que eu iria.

Arthur Fernandes: Finalizamos. Obrigado pela entrevista!
Fred Luz: Eu que agradeço!

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