Participante do evento, Secult reforça necessidade de se trabalhar para democratizar a cultura em todos os sentidos
Agência Minas
O audiovisual volta a se reforçar como um dos mercados mais promissores da indústria criativa mineira. Em sua 4ª edição, a MAX 2019 - Minas Gerais Audiovisual Expo, encerrada nesta sexta-feira (29/11), em Belo Horizonte, é palco de integração e oportunidades direcionadas aos produtores mineiros no mercado audiovisual brasileiro.
Crédito: Divulgação / Secult |
O evento, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Sebrae Minas e Sistema Fiemg, com participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), abre espaço para negócios, atividades de capacitação profissional – cultural e educativa –, e debate sobre novos rumos para o incremento e avanço da indústria do país.
Presente no evento, o secretário-adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, destacou o audiovisual como uma área fundamental para o crescimento econômico de Minas Gerais.
“A arte permite que nos encontremos no mundo como sujeitos ativos da história, tendo o Estado papel relevante no crescimento econômico e social. Nós, da Secretaria de Cultura e Turismo, temos o desafio de criar políticas públicas não só de fomento, mas também de apoio à área do audiovisual, por meio dos instrumentos de que dispomos – a Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura – para incentivar o desenvolvimento da cultura em Minas Gerais, considerando, ainda, a atual situação fiscal e econômica do Estado”, disse Brandão.
Democratização e avanço
Para o secretário-adjunto da Secult, é necessário trabalhar para democratizar a cultura em todos os sentidos. “Acreditamos que é principalmente pela cultura que vamos diversificar a economia de Minas Gerais, onde o audiovisual tem lugar de destaque diante de seu crescimento atual no mercado criativo", observa, ressaltando também que um caminho nessa direção é justamente a ampliação do acesso aos bens culturais e instrumentos, com políticas e programas.
A importância da capacitação dos profissionais direcionada para o mercado audiovisual, além da formação técnica e o apoio do Sebrae ao audiovisual do país, foram temas ressaltados pelo superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha. “O evento, sendo realizado pela primeira vez no Sebrae, mostra o apoio a esse segmento que envolve um trade com tantas especialidades. Temos trabalhado para que a economia do Estado cresça, através dos seus diversos segmentos, sustentada pela qualificação e preparação dos empreendedores no sentido de que esses negócios sejam, de fato, competitivos, em um mercado cada vez mais disputado”, frisou.
Segundo o diretor de Fomento à Indústria da Alta Tecnologia da Codemge, Ricardo Toledo, a companhia trabalha em cinco eixos estratégicos, sendo uma delas a economia criativa, que tem entre seus destaques o audiovisual, além de moda, gastronomia, música, entre outros.
“A MAX é um dos eventos mais importantes entre os setores da economia criativa da Codemge. Para esta edição, tivemos mais de 500 inscrições e, somando as três anteriores, realizamos mais de 1.350 encontros de negócios. Também estamos colhendo os resultados dos vários editais lançados com foco no desenvolvimento sustentável do audiovisual no país. É uma satisfação ser recebido pelo Sebrae e nossos vários parceiros”, destacou.
Políticas regionais e fomento
Durante o evento, a Secult participou também do “Fórum Políticas Públicas: políticas regionais e o fomento local”. Os debates contaram com a presença da subsecretária de Estado Cultura, Rute Assis, e dos representantes do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, Gabriel Portela, e da Codemge, Marcelo Braga.
“A Secult enfrenta com coragem o desafio de criar e manter políticas públicas culturais para o audiovisual, seja no sentido de fomentar a produção e projetos do setor, a partir de editais, ou no sentido de apoiar o setor de uma forma mais ampla, sempre na busca contínua pela democratização e descentralização do acesso”, pontuou Rute.
A subsecretária de Cultura também reconhece que os prêmios internacionais alcançados recentemente pelo cinema brasileiro e mineiro são frutos, dentre outros motivos, de um longo trabalho de estímulo e fomento ao audiovisual. Por isso, a Secult tem dialogado com vários representantes do setor para o aprimoramento das políticas públicas estaduais.
Outro destaque da programação foi a "Conversa Aberta – Minas de Audiovisual", um encontro coletivo para apresentar as possibilidades de fomento e linhas de crédito ao setor do audiovisual. O diálogo teve a participação da subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, da diretora de Economia Criativa da Secult, Regina Faria, do presidente da Câmara de Comunicação e Audiovisual da Fiemg, Rodrigo Fernandes, e de Rubens Amaral, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
MAX
Um dos mais importantes eventos do setor no país, a MAX 2019 propõe uma nova dinâmica para as tendências e políticas de incentivo ao audiovisual e se consolida como plataforma de atualização da indústria criativa. A programação deste ano ainda contou com rodadas de negócios, exposições, exibição de filmes e fóruns e debates diversos.
Também participaram do evento o diretor de Fomento à Indústria da Alta Tecnologia da Codemge, Ricardo Toledo, e o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.
Polo Azul (Masculina) |
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