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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Faturamento da indústria mineira sobe pelo segundo mês seguido

O faturamento do parque fabril de Minas Gerais avançou 0,8% em setembro, na comparação com agosto. Essa foi a segunda alta consecutiva. Com a elevação, a indústria mineira reduziu a queda acumulada do resultado para 5% entre janeiro e setembro de 2019, frente igual período do ano passado.


Por Michelle Valverde | Diário do Comércio

Para o último trimestre do ano, as estimativas são positivas. Medidas como a redução dos juros, o maior acesso ao crédito e o avanço nos níveis de empregos contribuirão para um melhor desempenho da indústria nos últimos três meses de 2019. Os dados são da pesquisa Indicadores Industriais (Index), realizada pela gerência de estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Está havendo uma melhora, mesmo que gradual e paulatina - Crédito: Alisson J. Silva

De acordo com a analista de estudos econômicos da Fiemg, Júlia Silper, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, a maioria dos indicadores da indústria mineira apresentou resultados mais favoráveis que os observados em 2018.

Júlia Silper destaca que entre os índices, o faturamento real apresentou resultado pior, justificado pelos recuos nas indústrias de transformação e, especialmente, na extrativa mineral, prejudicada pelas paralisações parciais no setor. Apesar de uma queda acumulada no ano de 5%, em setembro, foi verificada elevação de 0,8% em setembro, frente a agosto, segunda alta consecutiva.

Na indústria extrativa mineral houve queda de 29,8% no faturamento de setembro, frente a agosto. No acumulado do ano até setembro, a retração é de 44,4%. Já na indústria de transformação, o faturamento aumentou 0,3% em setembro e a queda acumulada nos nove primeiros meses de 2019 é de 0,7%.

“Vale destacar que em setembro, frente a agosto, o faturamento da indústria mineira aumentou 0,8% e foi a segunda alta consecutiva. No acumulado, todos os índices, com exceção de faturamento, foram melhores do que 2018. Isto mostra que está havendo uma melhora, mesmo que gradual e paulatina, da indústria mineira em relação ao ano passado”.

Emprego 

Dentre os outros índices avaliados, Júlia Silper ressalta que o emprego voltou a crescer – o que não ocorria desde 2013 – influenciando o avanço da massa salarial. Em setembro, houve um avanço de 0,1% frente a agosto, elevando para 1,1% o crescimento do emprego nas indústrias no acumulado de janeiro a setembro. Na comparação com os últimos 12 meses, foi verificada uma elevação de 1%. Já frente a setembro de 2018, a alta é de 3,7%.

O aumento do emprego impactou de forma positiva na massa salarial. De acordo com a pesquisa, foi registrada alta de 1,1% em setembro, frente a agosto, e de 6,4% em relação a setembro do ano passado na massa salarial. No acumulado dos primeiros nove meses de 2019, a alta foi de 0,6%.

Os índices de horas trabalhadas na produção e rendimento médio real, apesar de seguirem negativos, registraram quedas menos intensas que as de 2018, o que, segundo Júlia Silper, representa uma melhora gradual do setor.

No caso das horas trabalhadas, em setembro houve uma redução de 1,3%, se comparado com agosto, e alta de 2,2% no confronto com setembro de 2018. No acumulado do ano até setembro, o índice está 1,8% inferior. Já no índice rendimento médio real, em setembro foi observada alta de 0,9% frente a agosto e crescimento de 2,7% frente a igual mês de 2018. Nos primeiros nove meses, a queda acumulada é de 0,5%.

O índice de utilização da capacidade instalada, em Minas Gerais, alcançou 80,2% em setembro. Em agosto o índice estava em 80,3%.

“Está ocorrendo uma recuperação gradual, mas a indústria mineira ainda opera com ociosidade”.

Para o último trimestre de 2019, as expectativas são favoráveis. “As boas perspectivas estão baseadas nas liberações dos recursos do FGTS, na redução das taxas de juros, na melhora no acesso ao crédito e no avanço gradual no mercado de trabalho. Tudo isso contribui para um cenário mais favorável ao consumo, o que favorece a atividade econômica e a indústria”, disse Júlia Silper.

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