Ideologias à parte, nas últimas décadas assistimos à decadência moral do PT.
Tiago Mitraud | Hoje em Dia
O partido que por muito tempo se orgulhava de defender a bandeira da ética na política agora contabiliza diversos ex-poderosos presos. O PSDB, além de também já ter seus próprios condenados, sofre ainda com uma diminuição expressiva de votos. Enquanto desde 1994 no mínimo chegou ao segundo turno presidencial, em 2018 amargou menos de 5% dos votos.
Deputado Federal Tiago Mitraud (NOVO-MG) | Divulgação |
PSB e PDT protagonizaram um papel lamentável este ano. Ao verem a onda de renovação que surgia para as eleições de 2018, receberam novos nomes prometendo a eles autonomia política. Mas quando os deputados eleitos votaram a favor da Reforma da Previdência, os partidos decidiram restringir a atuação destes com suspensões e ameaça de expulsão.
O PSL, que largou o ostracismo com a entrada de Bolsonaro, protagonizou estridente racha e briga por poder nos últimos dias. Os partidos do centrão, que nenhum PhD em Ciência Política ousaria definir ideologicamente, continuam fisiológicos, buscando formas de se aproveitar do poder e projetos de perpetuação política.
Sou a favor de candidaturas independentes pois não acho que a política pode ser monopólio dos partidos. Porém, democracias não são construídas isoladamente. A contribuição de grupos de pessoas honestas e dispostas a defenderem coletivamente determinada visão de país é essencial. Por isso, é lamentável que o Brasil seja tão carente de bons partidos.
O surgimento do NOVO foi um oásis neste contexto. Desde a sua criação, em 2011, o partido estabeleceu princípios e valores bem claros, e que permanecem até hoje. Defendemos a liberdade econômica, valorizamos a administração pública feita com excelência e transparência, respeitamos o pagador de impostos e acreditamos que as instituições devem prevalecer frente aos personalismos da política brasileira.
Entre as principais maneiras de garantir que o partido siga firme nestes princípios estão a separação entre o papel dos dirigentes partidários e dos políticos e a realização de um processo seletivo para a escolha dos candidatos. Para 2020, vamos selecionar candidatos a prefeitura e vereança em cerca de 70 municípios (em caso de interesse, acesse novo.org.br).
É claro que nem todo político irá compactuar com todas as ideias no NOVO, não precisamos que todos pensem iguais. Mas as nossas práticas podem, e devem, estar presentes em partidos de outras ideologias. Precisamos que todos estejam sentados à mesa para discutir ideias e soluções para o país, nossos estados e cidades. Independente de ideologias, é imperativo que tenhamos melhores partidos no Brasil.
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